Criptomoeda mostra resiliência em meio à cautela global, mas analistas alertam para possível correção técnica
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O Bitcoin (BTC) iniciou o domingo (9) sendo negociado em torno de US$ 102 mil, mantendo-se acima da marca psicológica dos US$ 100 mil, segundo dados do Money Times. Apesar da leve recuperação, a principal criptomoeda do mundo acumula queda de cerca de 8% na semana, refletindo o aumento da aversão ao risco global e a volatilidade dos mercados de ativos digitais.
Faixa de preços e liquidações no mercado futuro
Após romper brevemente o suporte dos US$ 100 mil na sexta-feira (7), o Bitcoin voltou a operar entre US$ 98.900 e US$ 104.600, faixa considerada de consolidação pelos analistas. O relatório destaca que as liquidações de contratos futuros ultrapassaram US$ 1,7 bilhão nas últimas 24 horas, indicando redução no apetite dos traders e maior seletividade nos movimentos de compra. Segundo especialistas ouvidos pelo Money Times, apenas uma retomada acima dos US$ 106.700 pode sinalizar uma nova onda de valorização no curto prazo.
Influência macroeconômica e cenário global
A oscilação recente do Bitcoin também reflete o impacto das incertezas fiscais nos Estados Unidos, agravadas pela paralisação do governo e pelas declarações do Federal Reserve sobre a possibilidade de interromper os cortes de juros. Esses fatores diminuem a liquidez global e pressionam os ativos de risco, incluindo as criptomoedas. Ainda assim, o BTC segue se destacando como reserva digital de valor, sustentado pela entrada de capital institucional e pela expectativa de novos produtos financeiros regulados.
Perspectivas para investidores
Para o investidor brasileiro, o momento requer cautela e disciplina. O Bitcoin se mantém em patamar elevado, mas a volatilidade continua alta e o mercado pode passar por correção técnica nas próximas semanas. Especialistas recomendam foco em diversificação e atenção à exposição em ativos de renda variável internacional, já que o desempenho do BTC continua sensível ao dólar e às decisões de política monetária global.
Enquanto o preço permanecer consolidado acima de US$ 100 mil, o sentimento geral é de estabilidade com viés positivo. No entanto, qualquer ruptura abaixo desse patamar pode acionar novas ondas de liquidação e testar o fôlego dos investidores mais otimistas.
