Nikkei sobe mais de 1% e renova fôlego; Hang Seng e Xangai acompanham, enquanto Kospi encosta em recorde

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As principais bolsas da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira (24), impulsionadas pelo alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e pela força do mercado japonês. Em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 1,3%, alcançando novas máximas, segundo dados consolidados da Reuters e da LSEG.

Japão puxa a fila com alta firme no Nikkei

O pregão japonês foi novamente o destaque regional. O Nikkei encerrou próximo dos 49.300 pontos, impulsionado por empresas de tecnologia e pelo fluxo de investidores estrangeiros. De acordo com a Reuters, companhias ligadas à inteligência artificial e semicondutores lideraram os ganhos, refletindo expectativas positivas sobre crescimento de lucros e manutenção de estímulos econômicos.

China e Hong Kong acompanham em terreno positivo

Os índices da China continental também avançaram após sinalizações de Pequim sobre novas medidas de incentivo à indústria. O Shanghai Composite subiu 0,6%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 0,7%, com recuperação de papéis de tecnologia e bancos. O movimento ocorre em meio à melhora do sentimento global, após semanas de volatilidade gerada por disputas comerciais e incertezas políticas.

Coreia do Sul ganha tração e Kospi encosta em recorde

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 2,5%, aproximando-se de recordes históricos. A alta foi impulsionada por fluxo estrangeiro e expectativa de flexibilização monetária local. Segundo a Reuters, a melhora na confiança dos investidores se deve, em parte, à queda dos rendimentos dos Treasuries e à percepção de que o ciclo de aperto nos EUA está próximo do fim.

Clima global reforça o apetite por risco

O ambiente externo também colaborou para o bom humor nos mercados asiáticos. A trégua comercial entre EUA e China reduziu a aversão ao risco, enquanto as bolsas globais registraram ganhos consistentes na véspera. Conforme destaca o Investing.com, a recuperação nas commodities e a valorização de ativos de tecnologia sustentam a retomada do apetite por risco na região.

Reflexos para emergentes e Brasil

O avanço das bolsas asiáticas tende a influenciar as aberturas em mercados emergentes, inclusive o brasileiro. A melhora de humor nos principais polos exportadores, como Japão e China, costuma repercutir positivamente sobre o preço das commodities e sobre a percepção global de risco. Analistas apontam que o movimento pode ajudar a B3 a abrir o pregão em alta nesta sexta-feira, caso o otimismo asiático se mantenha.