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sexta-feira, novembro 14, 2025
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Bolsas asiáticas fecham em queda com temores sobre bancos nos EUA e desaceleração global

Mercados reagem à aversão ao risco após perdas em Wall Street e novas preocupações com crédito corporativo americano

As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta sexta-feira (17) em forte queda, acompanhando o tom negativo de Wall Street e refletindo o aumento da aversão ao risco após novos alertas sobre bancos regionais dos Estados Unidos. O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 2,5%, enquanto o CSI 300, da China continental, recuou 2,3%, segundo dados do Financial Times. O Nikkei 225, do Japão, fechou em baixa de 1,7%, e o Kospi, da Coreia do Sul, perdeu 1,5%, conforme a Reuters.

Pressão sobre o setor financeiro

As quedas foram lideradas por ações do setor bancário, que sofreram forte correção após o Zions Bancorp, dos Estados Unidos, anunciar provisões adicionais de US$ 50 milhões para crédito duvidoso. O episódio reacendeu temores sobre a solidez do sistema financeiro americano e provocou fuga de capital de ativos de risco em todo o mundo.

De acordo com a Reuters, bancos japoneses e chineses estiveram entre os mais penalizados, e a correção também atingiu companhias de tecnologia e exportadoras sensíveis ao câmbio, como Samsung, TSMC e Sony.

Commodities e tecnologia em retração

Além do setor financeiro, ações de mineradoras e empresas de tecnologia recuaram, pressionadas pela queda nas cotações do petróleo e do minério de ferro. O índice Taiex, de Taiwan, caiu 1,9%, refletindo perdas de fabricantes de semicondutores, enquanto o ASX 200, da Austrália, recuou 1,1%, acompanhando o declínio nas commodities.

O ambiente de incerteza levou investidores a buscar ativos de proteção, como ouro e títulos soberanos, em detrimento de ações. Analistas afirmam que o movimento representa uma correção técnica após o rali de outubro, em um momento de maior sensibilidade a riscos financeiros globais.

Expectativas para a próxima semana

O foco agora se volta para os dados de crédito e inflação dos Estados Unidos e os próximos discursos de dirigentes do Federal Reserve, que podem definir o ritmo dos cortes de juros ainda em 2025. Enquanto isso, o sentimento na Ásia tende a permanecer cauteloso, com volatilidade elevada e foco em liquidez.

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