Cada vez mais brasileiros adotam medidas drásticas para lidar com o vício em jogos de azar. A reportagem do G1 mostra relatos de pessoas que perderam grandes quantias e tiveram de abrir mão do controle financeiro para familiares. Um dos entrevistados revelou: “perdi R$ 53 mil e hoje meu pai controla todo meu dinheiro”.
Cortes de acesso e bloqueios
Entre as estratégias mais usadas estão bloqueios de sites e aplicativos de apostas, realizados por meio de ferramentas digitais de restrição. Muitos também entregam cartões e senhas a familiares para limitar a exposição. Esse controle externo ajuda a reduzir recaídas e a manter disciplina.
Apoio psicológico e grupos de ajuda
Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a procura por psicoterapia vem crescendo. Abordagens como a terapia cognitivo-comportamental têm mostrado bons resultados no combate à compulsão. Além disso, grupos de apoio presenciais e online oferecem um espaço de troca de experiências e reforço emocional.
Impactos sociais e legais
O vício em apostas traz efeitos além do bolso. Dívidas, rupturas familiares e queda de produtividade no trabalho são recorrentes. Alguns jogadores recorrem até a medidas legais para restringir o próprio acesso a plataformas, pedindo bloqueios judiciais de contas ou cartões vinculados a apostas.
