A noite foi de caos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Passageiros tomaram o saguão e a área de check-in após ao menos 167 voos serem cancelados, deixando milhares de pessoas sem saber quando — ou como — conseguiriam viajar. O cenário de confusão se espalhou rapidamente, com filas que ocuparam todo o andar térreo do terminal.
Os cancelamentos foram provocados por ventos de até 98 km/h, associados à passagem de um ciclone extratropical pelo Sul do país. Mesmo com o mau tempo, o que mais gerou revolta foi a falta de comunicação clara e assistência das companhias aéreas, segundo relatos dos próprios passageiros.
O que causou o cancelamento em massa de voos em Congonhas?
A ventania intensa atingiu a capital paulista na noite de quarta-feira e comprometeu as operações do aeroporto. Por questões de segurança, dezenas de pousos e decolagens foram suspensos, afetando principalmente voos domésticos de curta distância.
Com isso, passageiros que aguardavam desde a manhã ou o início da tarde acabaram ficando presos no terminal por horas, sem previsão concreta de embarque.
Como ficou a situação dos passageiros no terminal?
As filas para remarcação de voos e solicitação de vouchers de hospedagem tomaram conta do aeroporto e chegaram a contornar a área de alimentação. Muitos relataram exaustão, falta de orientação e dificuldade até para sair da fila em busca de comida.
Uma funcionária pública que viajava com colegas relatou sucessivos atrasos até a confirmação do cancelamento do voo da Gol (GOLL4). Segundo ela, o maior problema não foi o clima, mas o descaso no atendimento.
Quais companhias foram mais citadas nas reclamações?
Passageiros com voos da Gol (GOLL4) e da Azul (AZUL4) relataram não ter recebido avisos prévios claros sobre os cancelamentos. Em alguns casos, a informação só chegou após horas de espera no aeroporto.
Houve relatos de passageiros informados de que não havia mais vagas em hotéis, além da oferta de ônibus para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, como alternativa para parte dos viajantes. Quem tinha outros destinos foi orientado a continuar aguardando.
Houve confusão e protestos?
Sim. No atendimento da Gol (GOLL4), por volta das 20h, o clima ficou ainda mais tenso. Passageiros passaram a gritar, bater palmas e cobrar alimentação, alegando que a companhia não havia liberado sequer lanches enquanto a espera se estendia noite adentro.
Sem respostas concretas, muitos permaneceram na fila mesmo sem saber se conseguiriam embarcar no dia seguinte.
O que esse episódio revela sobre a infraestrutura aérea?
O episódio em Congonhas expõe a fragilidade do sistema aéreo em situações climáticas extremas, principalmente quando há falhas na comunicação e no suporte ao consumidor. Para especialistas, o problema não está apenas no cancelamento, mas na gestão da crise e no atendimento aos passageiros.
Para continuar acompanhando os principais acontecimentos que impactam a mobilidade, a economia e o dia a dia dos brasileiros, continue navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Quantos voos foram cancelados em Congonhas?
Ao menos 167 voos foram cancelados por causa da ventania intensa em São Paulo.
O que causou o problema no aeroporto?
Os cancelamentos ocorreram devido a ventos de até 98 km/h, provocados por um ciclone extratropical.
As companhias avisaram os passageiros com antecedência?
Muitos passageiros relataram que não receberam aviso claro e só souberam do cancelamento após horas de espera.
As companhias ofereceram hospedagem?
Segundo relatos, faltaram vagas em hotéis, e parte dos passageiros recebeu apenas orientações alternativas.
Houve oferta de alimentação?
Passageiros afirmaram que, em alguns casos, nem lanches foram disponibilizados, gerando protestos.
A situação já foi normalizada?
No momento do relato, ainda havia passageiros aguardando remarcação e definição de novos voos.








