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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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CEO da Uber crava: motoristas vão sumir?

Dirigir por aplicativo virou sustento para milhões de pessoas. Mas um alerta caiu como bomba no setor: o CEO da Uber (UBER34) afirmou que os motoristas podem ser substituídos por veículos autônomos em até 10 anos. A declaração reacende o medo de quem depende do volante — e levanta a pergunta que ninguém quer ignorar: os dias dos motoristas de app estão contados?

O que exatamente o CEO da Uber disse?

Dara Khosrowshahi foi direto ao ponto ao defender que carros autônomos dirigirão melhor do que humanos em um futuro próximo. Segundo ele, a IA aprende com dados equivalentes à experiência de milhões de vidas, não se distrai e reduz erros humanos.

Na visão do executivo, a transição será gradual. Primeiro, rotas simples e previsíveis. Depois, a expansão. Em até uma década, humanos e robôs dividirão espaço — até que os robôs passem a dominar.

A tecnologia já está nas ruas?

Sim. Em cidades como São Francisco, veículos autônomos da Waymo já circulam. Em Las Vegas, há testes em trajetos repetitivos, como aeroporto–centro. A lógica é clara: onde há previsibilidade, a IA avança mais rápido.

Estudos indicam ganhos de segurança em muitos cenários, mas também mostram fragilidades — como maior risco em períodos noturnos. Ou seja, a tecnologia evolui, mas não é infalível.

Então os motoristas vão mesmo desaparecer?

Aqui entra o contraponto. Especialistas dizem que o fim total é improvável no curto e médio prazo. O argumento central: IA não elimina trabalho; transforma funções.

Para Miguel Lannes Fernandes, especialista em IA, quem usa inteligência artificial se torna mais produtivo. O mercado tende a criar novos papéis, como líderes de projetos, operadores de sistemas, supervisores de frota e especialistas em dados.

E o impacto no Brasil?

Pesquisas apontam que mais da metade das ocupações pode mudar profundamente nas próximas décadas, especialmente no mercado informal. Ainda assim, a leitura dominante é de transição, não de extinção imediata.

No curto prazo, a demanda por motoristas segue alta. No médio, a tendência é de modelos híbridos. No longo, sim, a autonomia plena pode ganhar espaço — mas dependerá de regulação, custo, aceitação social e infraestrutura.

O que quem dirige hoje pode fazer?

Ignorar a mudança é o maior risco. Aprender a usar IA, buscar qualificação complementar e acompanhar a evolução tecnológica pode ser o diferencial entre ficar para trás ou ocupar novas oportunidades que surgirão com a automação.

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Perguntas Frequentes (FAQs)

A Uber vai acabar com os motoristas?

Não há anúncio oficial. O CEO fala em transição gradual e modelo híbrido no futuro.

Em quanto tempo os carros autônomos dominariam?

A estimativa citada é de até 10 anos, mas depende de tecnologia, leis e aceitação.

Carros autônomos são mais seguros?

Em muitos cenários, sim; em outros, ainda há riscos, especialmente à noite.

O que acontece com quem dirige hoje?

A profissão tende a mudar. Novas funções devem surgir com a IA.

Vale a pena aprender IA agora?

Sim. Especialistas afirmam que quem adota IA cedo ganha vantagem competitiva.

Isso vale para o Brasil?

Sim, mas a adoção pode ser mais lenta por questões regulatórias e de custo.

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