Dirigir por aplicativo virou sustento para milhões de pessoas. Mas um alerta caiu como bomba no setor: o CEO da Uber (UBER34) afirmou que os motoristas podem ser substituídos por veículos autônomos em até 10 anos. A declaração reacende o medo de quem depende do volante — e levanta a pergunta que ninguém quer ignorar: os dias dos motoristas de app estão contados?
O que exatamente o CEO da Uber disse?
Dara Khosrowshahi foi direto ao ponto ao defender que carros autônomos dirigirão melhor do que humanos em um futuro próximo. Segundo ele, a IA aprende com dados equivalentes à experiência de milhões de vidas, não se distrai e reduz erros humanos.
Na visão do executivo, a transição será gradual. Primeiro, rotas simples e previsíveis. Depois, a expansão. Em até uma década, humanos e robôs dividirão espaço — até que os robôs passem a dominar.
A tecnologia já está nas ruas?
Sim. Em cidades como São Francisco, veículos autônomos da Waymo já circulam. Em Las Vegas, há testes em trajetos repetitivos, como aeroporto–centro. A lógica é clara: onde há previsibilidade, a IA avança mais rápido.
Estudos indicam ganhos de segurança em muitos cenários, mas também mostram fragilidades — como maior risco em períodos noturnos. Ou seja, a tecnologia evolui, mas não é infalível.
Então os motoristas vão mesmo desaparecer?
Aqui entra o contraponto. Especialistas dizem que o fim total é improvável no curto e médio prazo. O argumento central: IA não elimina trabalho; transforma funções.
Para Miguel Lannes Fernandes, especialista em IA, quem usa inteligência artificial se torna mais produtivo. O mercado tende a criar novos papéis, como líderes de projetos, operadores de sistemas, supervisores de frota e especialistas em dados.
E o impacto no Brasil?
Pesquisas apontam que mais da metade das ocupações pode mudar profundamente nas próximas décadas, especialmente no mercado informal. Ainda assim, a leitura dominante é de transição, não de extinção imediata.
No curto prazo, a demanda por motoristas segue alta. No médio, a tendência é de modelos híbridos. No longo, sim, a autonomia plena pode ganhar espaço — mas dependerá de regulação, custo, aceitação social e infraestrutura.
O que quem dirige hoje pode fazer?
Ignorar a mudança é o maior risco. Aprender a usar IA, buscar qualificação complementar e acompanhar a evolução tecnológica pode ser o diferencial entre ficar para trás ou ocupar novas oportunidades que surgirão com a automação.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
A Uber vai acabar com os motoristas?
Não há anúncio oficial. O CEO fala em transição gradual e modelo híbrido no futuro.
Em quanto tempo os carros autônomos dominariam?
A estimativa citada é de até 10 anos, mas depende de tecnologia, leis e aceitação.
Carros autônomos são mais seguros?
Em muitos cenários, sim; em outros, ainda há riscos, especialmente à noite.
O que acontece com quem dirige hoje?
A profissão tende a mudar. Novas funções devem surgir com a IA.
Vale a pena aprender IA agora?
Sim. Especialistas afirmam que quem adota IA cedo ganha vantagem competitiva.
Isso vale para o Brasil?
Sim, mas a adoção pode ser mais lenta por questões regulatórias e de custo.









