8.6 C
Nova Iorque
19.8 C
São Paulo
quinta-feira, novembro 13, 2025
spot_img

China e ASEAN firmam novo acordo de livre-comércio

Nova versão do pacto amplia cooperação em economia digital, verde e cadeias de suprimentos, fortalecendo o peso do bloco asiático

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Siga-nos no Instagram: @brasilvest.news

A China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) assinaram nesta terça-feira (28) uma versão atualizada do Acordo de Livre-Comércio China-ASEAN (ACFTA 3.0), com o objetivo de expandir a integração econômica e reduzir barreiras comerciais na região. O novo pacto inclui compromissos em economia digital, economia verde e logística de suprimentos, de acordo com informações da Reuters.

Acordo fortalece o comércio regional e amplia o peso geopolítico

A China já é o principal parceiro comercial da ASEAN, respondendo por mais de US$ 770 bilhões em trocas anuais. Segundo o Ministério do Comércio chinês, o ACFTA 3.0 “reflete o compromisso mútuo com o livre-comércio e o apoio ao sistema multilateral”, além de estabelecer uma base jurídica mais moderna para o comércio regional, conforme reportado pela Associated Press.

A atualização do acordo também ocorre em um contexto de tensões comerciais com os Estados Unidos, que mantêm tarifas sobre produtos chineses e asiáticos. Assim, o pacto funciona como uma resposta diplomática de Pequim e seus parceiros do Sudeste Asiático ao avanço do protecionismo americano.

Expansão de setores e oportunidades

Com o novo ACFTA, países da região deverão abrir espaço para investimentos em tecnologia, serviços financeiros e infraestrutura logística. O tratado também prevê a redução de barreiras não tarifárias e o fortalecimento da cooperação ambiental, com foco na transição energética e em cadeias produtivas sustentáveis.

De acordo com análise da The Diplomat, o acordo deve atrair novos fluxos de investimento estrangeiro e ampliar o papel da ASEAN como centro de inovação e manufatura global.

Repercussões para o Brasil e mercados emergentes

Para o Brasil e outros exportadores de commodities, o fortalecimento da parceria entre China e ASEAN cria novos vetores de competição e oportunidades. A expansão das cadeias asiáticas de suprimento pode alterar rotas logísticas e influenciar preços globais de minério de ferro, soja e petróleo.

Além disso, o movimento reforça o papel da Ásia como o novo eixo do comércio internacional, com impacto direto nas políticas de exportação e investimentos dos países emergentes.

spot_img

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Fique Conectado
20,145FãsCurtir
51,215SeguidoresSeguir
23,456InscritosInscrever
Publicidadespot_img

Veja também

Brasilvest
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.