Mesmo em meio à volatilidade do mercado cripto, uma empresa conseguiu se destacar no radar dos grandes analistas. A Coinbase (COIN) foi apontada como uma das três principais apostas em fintech para 2026, segundo relatório recente da Clear Street. O motivo vai muito além do sobe e desce do bitcoin.
Por que a Coinbase virou destaque entre as fintechs?
De acordo com o analista Owen Lau, da Clear Street, a Coinbase ocupa hoje uma posição central na transição para uma infraestrutura financeira baseada em blockchain. Em um momento em que o mercado começa a exigir mais do que simples volume de negociação, a empresa aparece como uma das mais bem preparadas para a próxima fase do setor.
Mesmo após uma queda pontual das ações no pós-Natal, a leitura é clara: o foco agora é estrutura, recorrência de receita e adoção real.
Qual é o potencial de valorização da ação?
Owen Lau mantém recomendação de compra para a Coinbase, com preço-alvo de US$ 415 em 12 meses. Isso representa uma valorização potencial próxima de 70% em relação aos níveis recentes de mercado.
Na visão do analista, o mercado ainda não precificou corretamente os novos motores de crescimento da empresa, principalmente fora do trading tradicional.
Stablecoins explicam parte desse otimismo?
Sim, e muito. Um dos pilares dessa tese é o USDC, stablecoin operada em conjunto pela Coinbase e pela Circle. Cerca de 50% da receita gerada pelo USDC é compartilhada com a Coinbase, criando um fluxo recorrente e menos dependente da volatilidade cripto.
Mesmo assim, segundo Lau, a Coinbase ainda negocia com desconto em relação à Circle, considerando o potencial de ganhos futuros ligados às stablecoins.
Tokenização e IA mudam o jogo da Coinbase?
Outro ponto-chave é a diversificação do modelo de negócios. A Coinbase vem reduzindo a dependência do trading à vista e ampliando atuação em:
- Tokenização de ativos
- Pagamentos on-chain
- Derivativos
- Ferramentas financeiras baseadas em IA
Essa estratégia tende a tornar a empresa mais resiliente aos ciclos do mercado cripto, algo que investidores passaram a valorizar muito mais.
O que pode destravar ainda mais valor em 2026?
Além do crescimento operacional, há fatores externos importantes no radar. Entre eles:
- Avanços regulatórios nos Estados Unidos
- Definição de regras para stablecoins
- Estruturação do mercado cripto tradicional
Para o analista, 2026 será um “ano de transição”, quando o mercado deixará de olhar apenas para volume e passará a priorizar adoção real, produtos e receitas sustentáveis.
Coinbase está preparada para essa virada?
Segundo a Clear Street, sim. A empresa conta com balanço sólido, presença internacional e portfólio diversificado, características que podem colocá-la à frente de concorrentes em um momento decisivo para o setor.
Para quem acompanha o mercado cripto com foco em ações e oportunidades de longo prazo, a Coinbase volta a ganhar protagonismo. Para seguir acompanhando análises claras sobre investimentos, tecnologia e mercado financeiro, continue navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que a Coinbase foi destaque para 2026?
Porque reúne crescimento em stablecoins, tokenização, IA e possível avanço regulatório.
Qual o preço-alvo da ação Coinbase?
Segundo a Clear Street, US$ 415 em 12 meses.
A Coinbase depende só do trading de criptomoedas?
Não. A empresa vem diversificando receitas com serviços financeiros on-chain e assinaturas.
O USDC é importante para a Coinbase?
Sim. Ele gera receita recorrente e reduz a dependência da volatilidade do mercado.
2026 pode ser um ano melhor para ações cripto?
Analistas acreditam que sim, com foco maior em adoção real e menos especulação.









