Você já ouviu falar no Tesouro Direto, mas não sabe bem por onde começar? Em 2025, muitas mudanças e oportunidades surgem — e entender o passo a passo pode ser o diferencial para você investir com segurança. Neste guia, vou explicar de forma simples o que é, como funciona e como começar a investir hoje — sem enrolação.
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, em parceria com a B3, que permite a pessoas físicas comprarem títulos públicos pela internet.
Em outras palavras: você “empresta” dinheiro ao governo e recebe esse valor de volta acrescido de juros.
O grande trunfo? Baixo risco (garantia do Tesouro Nacional), valores de entrada acessíveis e transparência.
Por que investir no Tesouro Direto em 2025?
- As taxas de juros nos diferentes títulos subiram, o que pode aumentar os retornos disponíveis.
- É uma forma de proteger o dinheiro da inflação, especialmente com os títulos atrelados ao IPCA.
- Liquidez diária: você pode vender seus títulos em dias úteis, comunicando-se com a volatilidade do mercado.
- Democratização: você pode começar com valores relativamente baixos (em alguns casos, a partir de dezenas de reais).
- Diversificação: serve para compor uma carteira de renda fixa com diferentes prazos e indexadores.
Principais tipos de títulos no Tesouro Direto (2025)
Aqui estão os formatos mais comuns disponíveis atualmente:
Tipo de título | Rentabilidade / indexador | Indicação de uso |
---|---|---|
Tesouro Selic | Pós-fixado, atrelado à taxa Selic | Reserva de emergência, prazos curtos |
Tesouro Prefixado | Taxa fixa definida no momento da compra | Quem quer saber exatamente quanto vai receber |
Tesouro IPCA+ | IPCA + taxa fixa | Proteção da inflação, metas de médio a longo prazo |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais | IPCA + taxa fixa, com pagamento de juros a cada 6 meses | Para quem quer uma renda periódica |
Tesouro RendA+ / Educa+ | Títulos “programados” para renda futura ou educação | Planejamento de longo prazo (aposentadoria, estudo) |
Lembrando que, exceto o Selic, muitos títulos têm marcação a mercado: se você vender antes do vencimento, pode haver variações (positivas ou negativas) no valor do título.
Passo a passo para começar a investir no Tesouro Direto
- Abra conta em uma corretora ou banco habilitado – ela será o “agente de custódia” para operar no Tesouro Direto.
- Faça seu cadastro no portal do Tesouro Direto ou use a integração via corretora.
- Escolha o título que combina com seu objetivo (curto, médio ou longo prazo).
- Simule a rentabilidade usando a calculadora do Tesouro Direto ou da corretora para ver cenários.
- Realize a compra — você define valor, prazo e título.
- Acompanhe e, se necessário, resgate (venda) ou aguarde o vencimento.
- Pedidos feitos até ~13h (em dia útil) costumam liquidar no mesmo dia.
- Quando vender antes do vencimento, haverá marcação a mercado (risco de perda ou ganho com a oscilação).
- Se mantiver até o vencimento, recebe o valor integral contratado (menos taxas e impostos).
Taxas, impostos e riscos que você deve saber
- Taxa de custódia (B3): 0,20% ao ano, cobrada proporcionalmente sobre o valor dos títulos.
- Importante: para Tesouro Selic, valores até R$ 10.000 por CPF ficam isentos dessa taxa.
- Taxa da corretora / instituição: pode haver uma cobrança extra pela corretora — verifique com sua instituição.
- Imposto de Renda: segue a tabela regressiva (quanto mais tempo mantiver, menor a alíquota).
- Risco de mercado / marcação a mercado: se você vender antes do vencimento, o preço do título pode sofrer variações negativas.
- Risco de liquidez limitado: só há recompra em dias úteis, em horário comercial.
- Inflação (no caso de títulos prefixados): se você tiver muitos custos, pode perder poder de compra.
Dicas rápidas para fazer bons investimentos em 2025
- Avalie seu horizonte de tempo antes de escolher um título: prazos curtos pedem Selic, prazos longos pedem IPCA+ ou prefixado.
- Evite resgatar no impulso — a marcação a mercado pode “matar” seus ganhos.
- Compare taxas das corretoras — isso impacta o retorno líquido.
- Use os títulos híbridos (IPCA+) se quiser proteger seu capital da inflação.
- Mantenha uma parte da carteira mais líquida (ex: Selic) para emergências.
Conclusão
O Tesouro Direto em 2025 segue sendo uma das melhores portas de entrada para quem quer investir com segurança, previsibilidade e controle. Com taxas ajustadas e boas oportunidades nos diferentes títulos, basta você entender bem sua meta (curto, médio ou longo prazo), escolher o título ideal e manter disciplina. Comece com valores que você pode manter e vá evoluindo conforme ganha confiança.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Qual é o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?
O valor mínimo depende do título, mas geralmente é acessível — muitos títulos permitem aportes pequenos.
Quando posso vender meu título antes do vencimento?
Você pode vender em dias úteis em hora comercial, mas o preço será dado pela marcação a mercado — pode haver variações (positivas ou negativas).
Qual título escolher: Selic, Prefixado ou IPCA+?
Depende do seu objetivo e prazo:
- Selic: liquidez e segurança para curto prazo
- Prefixado: quando quer garantir uma taxa fixa
- IPCA+: para proteção contra inflação em prazos mais longos
Quais taxas são cobradas no Tesouro Direto?
As principais são a taxa de custódia da B3 (0,20% ao ano) e eventualmente a taxa da corretora.
Tem imposto de renda?
Sim. O Tesouro Direto sofre incidência de IR segundo tabela regressiva, que diminui conforme você segura o título por mais tempo.
É seguro investir no Tesouro Direto?
Sim — é considerado um dos investimentos mais seguros do Brasil porque o emissor é o governo federal.