As compras de Natal atraem cerca de 45% dos brasileiros em 2025, mesmo em um cenário de orçamento apertado, crédito caro e endividamento elevado. O dado revela que, apesar das dificuldades, o Natal segue como uma das datas mais fortes do varejo brasileiro.
Por que o Natal ainda move o consumo no Brasil?
Primeiramente, o Natal carrega forte apelo emocional. Mesmo com renda pressionada, muitos consumidores priorizam presentes para familiares próximos.
Além disso, o varejo investe pesado em promoções, parcelamentos e campanhas sazonais, o que estimula decisões de compra.
Portanto, o consumo não desaparece. Ele se adapta.
Orçamento apertado muda o comportamento do consumidor
Apesar da adesão de 45%, o perfil do consumo mudou. O brasileiro compra menos, pesquisa mais e controla o valor gasto.
Entre os comportamentos mais comuns estão:
- Comparação intensa de preços
- Busca por promoções
- Parcelamento como estratégia
- Prioridade para presentes mais baratos
Ou seja, o Natal segue forte, mas com pé no freio.
Crédito caro limita gastos maiores
O crédito elevado continua sendo um freio importante. Juros altos dificultam compras de maior valor, como eletrônicos e bens duráveis.
Por isso, muitos consumidores optam por:
- Presentes simbólicos
- Compras à vista com desconto
- Parcelas menores para não comprometer 2026
Assim, o medo de começar o ano endividado pesa na decisão.
Comércio aposta em promoções e descontos
Para atrair o consumidor cauteloso, lojistas reforçaram estratégias agressivas de preço.
Segundo o levantamento, campanhas de:
- Descontos imediatos
- Cashback
- Parcelamento sem juros
ganharam espaço, especialmente no comércio físico e online.
O objetivo é claro: converter intenção em venda.
Impacto no varejo é positivo, mas limitado
O movimento de Natal ajuda a fechar o ano no azul para muitos lojistas. No entanto, especialistas alertam que o crescimento não compensa meses fracos anteriores.
Assim, o Natal funciona mais como alívio pontual do que como solução estrutural.
Ainda assim, para o comércio, toda venda conta.
Consumo emocional enfrenta realidade econômica
O dado de 45% mostra um equilíbrio delicado. O brasileiro quer manter tradições, mas não ignora a realidade financeira.
Esse conflito explica por que o consumo acontece, mas de forma mais seletiva e controlada.
Ou seja, emoção e razão disputam espaço no carrinho.
O que esperar para o pós-Natal?
Especialistas alertam para janeiro mais difícil. Gastos de fim de ano somados a impostos e contas fixas tendem a apertar o orçamento.
Por isso, consumidores mais conscientes já evitam exageros agora para não sofrer depois.
Conclusão: Natal resiste, mas com cautela máxima
As compras de Natal seguem atraindo quase metade dos brasileiros, mesmo em cenário adverso. O consumo resiste, porém mais racional, planejado e contido.
Quer acompanhar como o consumo, o varejo e o bolso do brasileiro se comportam nas principais datas do ano?
Continue lendo o Brasilvest e fique sempre bem informado.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Quantos brasileiros pretendem comprar no Natal?
Cerca de 45%, segundo levantamento.
O consumo aumentou em 2025?
Resistiu, mas de forma mais moderada.
O crédito influencia as compras?
Sim. Juros altos limitam gastos maiores.
O varejo apostou em promoções?
Sim. Descontos e parcelamento ganharam força.
O pós-Natal preocupa?
Sim. Janeiro tende a ser mais apertado.









