O consórcio bateu recorde no Brasil e passou a ser visto como alternativa real ao crédito restrito e caro. Em meio a juros elevados, bancos mais rígidos e famílias endividadas, o modelo ganhou força ao estimular disciplina financeira e planejamento de longo prazo.
Segundo reportagem do InfoMoney, o crescimento ocorre porque o consórcio dribla justamente o maior problema do brasileiro hoje: o custo do dinheiro.
Por que o consórcio disparou no Brasil?
Primeiramente, o crédito tradicional ficou mais difícil. Financiamentos e empréstimos exigem renda alta, histórico limpo e aceitam juros pesados.
Além disso, muitas famílias já comprometeram boa parte da renda com dívidas. Nesse cenário, o consórcio surge como opção sem juros, apenas com taxa de administração.
Portanto, o crescimento não é moda. É necessidade.
Como o consórcio funciona na prática?
No consórcio, um grupo de pessoas contribui mensalmente para formar um fundo comum. Todos os meses, alguns participantes são contemplados por sorteio ou lance.
Quem é contemplado recebe o crédito para comprar o bem. Quem ainda não foi segue pagando até a sua vez.
Ou seja, o consórcio exige paciência, mas cobra menos no longo prazo.
Recordes mostram mudança de comportamento
Segundo o InfoMoney, o setor registrou volumes históricos de adesão, principalmente em consórcios de:
- Veículos
- Imóveis
- Serviços
O dado revela algo importante: o consumidor passou a trocar pressa por planejamento.
Isso indica maturidade financeira em um cenário hostil ao endividamento.
Disciplina financeira vira principal benefício
Diferente do crédito imediato, o consórcio força o hábito de poupar. Quem entra precisa manter pagamentos em dia por meses ou anos.
Com isso, o modelo ajuda a:
- Organizar o orçamento
- Evitar compras impulsivas
- Reduzir endividamento
- Criar visão de longo prazo
Ou seja, não é só um produto financeiro. É ferramenta de educação financeira.
Consórcio é sempre vantajoso?
Não. Apesar das vantagens, o consórcio não é para quem precisa do bem com urgência.
Além disso, atrasos geram multas e podem excluir o participante do grupo. Também é essencial escolher administradoras autorizadas pelo Banco Central.
Portanto, disciplina continua sendo regra.
Diferença entre consórcio e financiamento
A principal diferença está no custo. No financiamento, o bem é entregue na hora, mas os juros encarecem tudo.
No consórcio:
- Não há juros
- O custo total é menor
- A espera faz parte do modelo
Assim, a escolha depende do perfil e da urgência.
Cenário favorece ainda mais o consórcio
Enquanto os juros seguem elevados e o crédito apertado, o consórcio tende a continuar crescendo.
Especialistas avaliam que o modelo veio para ficar, principalmente entre famílias que buscam equilíbrio financeiro.
Conclusão: menos pressa, mais controle
O recorde dos consórcios mostra que o brasileiro começou a mudar a relação com o dinheiro. Em vez de juros e dívidas, cresce a busca por planejamento e disciplina.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
O consórcio tem juros?
Não. Há apenas taxa de administração.
Dá para ser contemplado antes do fim?
Sim. Por sorteio ou lance.
Consórcio é melhor que financiamento?
Depende da urgência e do perfil financeiro.
Existe risco no consórcio?
Sim, se a administradora não for autorizada.
Quem precisa do bem rápido deve entrar?
Não. Consórcio exige paciência.









