Bancos centrais já testam diversificação entre moeda, metal e cripto
O domínio do dólar como reserva global está sob pressão. Bancos centrais reduziram sua exposição à moeda americana e aumentaram as compras de ouro, segundo análise do InfoMoney. Agora, o Deutsche Bank avalia que o Bitcoin (BTC) pode ganhar espaço até 2030, entrando na disputa por relevância nas reservas internacionais.
Motivos que favorecem ouro e Bitcoin
O relatório do Deutsche Bank destaca que ouro e Bitcoin podem coexistir como ativos de reserva, já que ambos compartilham características como escassez, liquidez e independência de governos. O Bitcoin, por exemplo, possui oferta limitada a 21 milhões de unidades, o que atrai gestores em busca de ativos alternativos, explicou o InfoMoney.
Limites à adoção do Bitcoin
Apesar do potencial, a adoção do Bitcoin ainda enfrenta entraves. A volatilidade elevada, a necessidade de maior confiança institucional e a falta de regulação consolidada limitam sua expansão. O ouro, por outro lado, mantém aceitação global consolidada e histórico de estabilidade, lembrou o InfoMoney.
Consequências esperadas
Se bancos centrais passarem a incluir Bitcoin em suas reservas, o movimento pode atrair novo fluxo de capital institucional para o setor cripto. Isso ampliaria liquidez, valorização e legitimidade de ativos digitais no mercado global.