Moeda norte-americana encerra em R$ 5,39, enquanto a bolsa brasileira engata o sétimo pregão seguido de alta
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
⬇️
Siga-nos no Instagram: @brasilvest.news
O dólar fechou em alta nesta terça-feira (4), acompanhando o aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais. A moeda norte-americana subiu 0,77%, cotada a R$ 5,3988, segundo o G1. Já o Ibovespa resistiu à pressão externa e avançou 0,17%, encerrando o pregão aos 150.704 pontos — o sétimo recorde consecutivo do principal índice da bolsa brasileira.
O dia foi marcado pela cautela global dos investidores, que derrubou as principais bolsas internacionais e impulsionou o dólar frente a outras moedas fortes. Enquanto isso, o mercado local manteve a atenção voltada à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidirá nesta quarta-feira (5) o rumo da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano.
Expectativa com o Copom e dados locais
O Banco Central iniciou nesta terça-feira sua reunião de dois dias, com foco em apresentações técnicas sobre inflação, câmbio e atividade econômica. A expectativa majoritária é de manutenção da Selic, mas o tom do comunicado será acompanhado de perto, especialmente após sinais de desaceleração da indústria e incertezas sobre o cenário fiscal.
Mais cedo, o IBGE divulgou que a produção industrial brasileira caiu 0,4% em setembro frente a agosto, mas cresceu 2% na comparação anual, acumulando alta de 1,5% em 12 meses. O resultado reforça o cenário de crescimento moderado, que deve manter o BC em postura prudente.
Cenário internacional pressiona o câmbio
Nos Estados Unidos, a paralisação do governo federal chegou ao segundo mês, interrompendo a divulgação de dados econômicos importantes, como o relatório de empregos e os índices de preços ao consumidor e ao produtor. As incertezas se somam aos alertas de executivos de grandes bancos, que preveem correções nas bolsas de Nova York após semanas de rali puxadas por ações de tecnologia.
Mesmo em meio à tensão externa, o Ibovespa mostrou resiliência, sustentado por papéis ligados a commodities e bancos. O movimento reforça a visão de que o investidor estrangeiro mantém interesse no mercado brasileiro, embora a volatilidade global e a força do dólar sigam limitando o espaço para avanços mais consistentes.









