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sexta-feira, novembro 14, 2025
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Dow Jones futuro recua com cautela sobre fim da paralisação do governo dos EUA

Mercado realiza lucros e aguarda confirmação do acordo no Congresso americano para encerrar o shutdown mais longo da história recente

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

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Os futuros do Dow Jones operam em leve queda nesta segunda-feira (11), após a forte alta registrada na sessão anterior, que havia sido impulsionada pelo otimismo em torno do possível fim da paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, segundo o InfoMoney. O movimento de realização de lucros ocorre enquanto investidores aguardam a votação final no Congresso americano, que deve confirmar o acordo de financiamento temporário para reabrir as agências federais após 41 dias de shutdown.

Cautela após euforia com o acordo no Senado

Na sexta-feira (8), o Senado dos EUA aprovou, por 60 votos a 40, uma proposta para restaurar o orçamento do governo de forma temporária, aliviando parte da tensão política em Washington. No entanto, o pacote ainda precisa ser ratificado pela Câmara dos Representantes e sancionado pelo presidente. O impasse sobre o escopo do acordo — que inclui cortes de gastos e medidas de controle fiscal — mantém o mercado em compasso de espera.

O recuo dos futuros do Dow Jones, do S&P 500 e do Nasdaq Composite reflete esse sentimento de prudência. O cenário também é influenciado pela retomada gradual da divulgação de indicadores econômicos, suspensos durante a paralisação, como os dados de emprego, inflação e atividade industrial, essenciais para avaliar os próximos passos do Federal Reserve (Fed).

Impactos econômicos e percepção global

A paralisação do governo, que já dura mais de seis semanas, afetou diretamente setores como aviação, turismo e serviços públicos, além de comprometer a coleta de dados econômicos fundamentais. Analistas afirmam que, mesmo com o eventual fim do impasse, o impacto negativo sobre o PIB americano pode se prolongar até o início de 2026, com estimativas de perda próxima a 0,3 ponto percentual no trimestre.

Nos mercados globais, o alívio parcial com o avanço do acordo impulsionou as bolsas asiáticas e europeias no início do dia, mas a cautela prevaleceu diante da falta de confirmação oficial. Investidores internacionais também monitoram as reações no câmbio e nos rendimentos dos Treasuries, que permanecem estáveis em meio ao cenário de incerteza política.

Reflexos para emergentes e Brasil

Para economias emergentes, incluindo o Brasil, o desfecho do shutdown americano é crucial. Uma resolução positiva tende a reduzir a aversão ao risco, fortalecer os fluxos de capital para mercados emergentes e aliviar a pressão sobre o dólar. Contudo, caso o impasse se prolongue, a volatilidade pode aumentar, impactando os ativos de renda variável e as taxas de câmbio.

Enquanto Wall Street tenta calibrar expectativas, o mercado segue dividido: parte dos investidores aposta em um repique técnico das bolsas americanas, enquanto outros preferem adotar uma postura mais defensiva até a confirmação do acordo definitivo.

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