Companhias enfrentam custos altos e risco de cancelamentos diante da falta de tripulação
A falta de pilotos virou um dos maiores problemas das companhias aéreas no mundo. O número de aeronaves cresce e a demanda por viagens já voltou ao ritmo pré-pandemia, mas a formação de tripulantes segue lenta. Segundo o G1, empresas já enfrentam cancelamentos de voos e dificuldade para expandir rotas.
Causas da crise
Durante a pandemia, escolas de aviação reduziram turmas e muitos profissionais experientes se aposentaram. Agora, o tempo e o custo elevados para formar novos pilotos criam um gargalo que impede a reposição rápida. O G1 destaca que o descompasso é mais visível em mercados emergentes, mas já pressiona também companhias dos Estados Unidos e da Europa.
Consequências imediatas
A falta de tripulação aumenta o custo por hora de voo e prejudica a rentabilidade das empresas. Para o passageiro, isso se traduz em tarifas mais caras e menor disponibilidade de voos diretos. Além disso, companhias que planejavam abrir novas rotas podem ter de adiar planos.
Caminhos possíveis
Especialistas sugerem ampliar linhas de financiamento para formação de pilotos e incentivar parcerias internacionais. Outro ponto é melhorar salários e condições de trabalho para reter profissionais já ativos. Sem mudanças, a pressão sobre o setor deve se intensificar nos próximos anos.