Os Estados Unidos realizaram mais um ataque militar no Pacífico, aumentando a pressão na região e acendendo novos alertas diplomáticos. A ofensiva, conduzida na quinta-feira (4) pelo Comando Sul, terminou com quatro mortos a bordo de uma embarcação que, segundo os militares americanos, estaria ligada a um grupo classificado como terrorista.
A operação, revelada nas redes sociais do Comando Sul junto a um vídeo do bombardeio, ampliou o clima de tensão envolvendo Washington e a costa venezuelana.
O que motivou o ataque dos EUA?
De acordo com o Comando Sul, o barco navegava por uma rota utilizada pelo narcotráfico e era monitorado por autoridades americanas. Eles afirmam que informações de inteligência apontaram envolvimento da embarcação com o tráfico de drogas.
No entanto, nenhum documento, imagem adicional ou evidência concreta foi apresentado para sustentar a acusação — fator que gerou questionamentos tanto dentro quanto fora dos EUA.
Ação ocorre em meio à escalada militar na região
Esse não é um episódio isolado. Desde o início do ano, ofensivas americanas contra barcos supostamente ligados ao narcotráfico têm se intensificado.
Antes do ataque mais recente, os EUA já haviam realizado 21 operações semelhantes no Caribe e no Pacífico, resultando em 83 mortes — número que agora sobe para 87.
A Venezuela, por sua vez, acusa repetidamente o presidente Donald Trump de tentar desestabilizar o governo de Nicolás Maduro, alegando que Washington busca criar pretextos militares para uma intervenção.
Maduro afirmou que o país irá resistir e que as Forças Armadas venezuelanas estão prontas para reagir.
Reações dentro dos Estados Unidos
A ofensiva também provoca divisões internas.
Parlamentares republicanos demonstraram preocupação após relatos de que sobreviventes de um ataque anterior teriam sido alvo de um novo bombardeio enquanto tentavam receber socorro — o que levantou dúvidas sobre o protocolo e a legalidade das operações.
Esse tipo de denúncia pressiona o governo Trump e aumenta a vigilância sobre o uso de força letal nas missões.
Poder militar dos EUA mobilizado na região
Washington mantém cerca de 15 mil militares em operação no Caribe e no Pacífico. A estrutura mobilizada inclui:
- Porta-aviões Gerald Ford
- Diversos navios de guerra
- Aeronaves de combate
- Um submarino nuclear
Trump afirmou ainda que pretende iniciar uma fase terrestre das operações contra o narcotráfico — movimento que pode elevar consideravelmente o risco de confronto direto com forças venezuelanas.
A escalada militar deve continuar como tema central nas relações diplomáticas entre EUA e América Latina.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que os EUA atacaram o barco no Pacífico?
O Comando Sul afirma que a embarcação estava ligada ao narcotráfico e a um grupo considerado terrorista pelos EUA.
O ataque deixou quantas vítimas?
Quatro pessoas morreram na operação de quinta-feira (4).
Quantos ataques os EUA já fizeram este ano?
Com este, já são 22 ataques, totalizando 87 mortos.
Qual é a posição da Venezuela sobre as ofensivas?
O governo Maduro acusa Trump de tentar derrubá-lo e promete resistência militar.
Por que parlamentares americanos estão preocupados?
Há denúncias de que sobreviventes de um ataque anterior foram bombardeados novamente enquanto buscavam ajuda.
Trump pretende ampliar as operações?
Sim. Ele anunciou planos de iniciar uma fase terrestre das ações contra o narcotráfico.









