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terça-feira, novembro 25, 2025
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EUA e o “tarifaço”: O que segue com 40% e o que foi retirado

Os Estados Unidos impuseram, em 2025, tarifas elevadas sobre produtos originários do Brasil. No entanto, nem todas permaneceram e algumas foram afastadas. A seguir, você vai entender exatamente o que, por que e quem entre os bens brasileiros sofre ou sofreu esse impacto — com detalhes para exportadores, importadores e interessados em comércio exterior.

O que motivou o “tarifaço”?

Em meados de 2025, os EUA justificaram a imposição de sobretaxas ao Brasil alegando razões políticas — entre elas, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e o que foi descrito como “ameaça à segurança nacional, política exterior e economia dos EUA”.

Em concreto, uma sobretaxa de 40% (além de outras já existentes) foi aplicada em alguns produtos brasileiros.
É importante observar que essa medida diferenciou-se de tarifas “normais” de comércio — tinha caráter de retaliação / penalização.

Quais bens foram taxados em 40 % ou estão ainda taxados?

Segundo os registros públicos, a sobretaxa de 40% foi imposta a determinados produtos brasileiros a partir de agosto de 2025.

Ainda que não haja uma lista pública exaustiva de todos os itens que “continuam” com 40 %, sabe-se que se tratou de produtos agrícolas e básicos, como carne bovina, café, frutas tropicais, entre outros. Por exemplo:

Conforme noticiado por uma agência internacional, houve anúncio de que os EUA eliminaram os 40% para “um amplo catálogo de produtos alimentícios importados do Brasil, entre eles carne de vaca, frutas tropicais, café e verduras”.
Isso nos leva à parte de “o que foi retirado”.

O que já foi retirado ou está sendo suspenso?

  • O governo brasileiro informou que os EUA retiraram tarifa de 10% sobre as exportações de celulose e ferro-níquel ao Brasil, o que incluiu a sobretaxa de 40% aplicada anteriormente.
  • Em notícia internacional, foi informado que os EUA assinaram decreto que isentou do arancelamento de 40% “um amplo catálogo de produtos alimentícios” do Brasil (ex: carne bovina, café, frutas tropicais) com efeito retrógrado a 13 de novembro de 2025.
    Portanto, ainda que a sobretaxa tenha sido aplicada em muitos casos, alguns produtos já foram liberados desse encargo adicional.

Logo, o quadro resumido

  • Tarifa de 40%: imposta por Washington a alguns produtos brasileiros, para além de tarifas “normais”.
  • Ainda vigente?: Em parte, sim — para alguns produtos pode continuar, embora não haja confirmação pública de todos os itens.
  • Retirada: Sim — pelo menos para uma ampla gama de produtos alimentícios brasileiros (carne, café, frutas) e para celulose/ferro-níquel, segundo os comunicados.
  • Impactos setoriais: O setor exportador brasileiro ficou em alerta. Contudo, segundo o Ministério da Fazenda, o impacto no PIB até 2026 será “modesto” (0,2 p.p) — embora alguns setores específicos sofram mais.

Por que esse cenário importa para o Brasil?

  • Exportadores brasileiros precisam ficar atentos a quais produtos ainda estão sujeitos à sobretaxa e ajustar suas estratégias de mercado.
  • Importadores e compradores nos EUA também podem repassar o custo adicional para o consumidor final, elevando preços.
  • A política de tarifas sinaliza que fatores políticos e institucionais (não apenas econômicos) podem afetar o comércio exterior.
  • O Brasil pode buscar alternativas de mercado ou renegociações para mitigar impactos.

O que esperar daqui para frente?

  • Verificar comunicados oficiais das autoridades brasileiras e americanas para confirmações de lista completa de itens liberados ou ainda tarifados.
  • Monitorar se haverá retaliação brasileira ou medidas de compensação para indústrias afetadas.
  • Acompanhar se essas tarifas influenciam os preços dos produtos brasileiros no mercado dos EUA ou pressão por diversificação de mercados.
  • Ficar de olho em negociações bilaterais ou revisões tarifárias que possam antecipar nova retirada ou ampliação das taxas.

Conclusão

A situação das tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros passou por uma fase de imposição robusta, com sobretaxa de 40% para alguns bens. Contudo, uma parcela desses produtos já teve a sobretaxa retirada ou está em processo de liberação.

Ainda assim, alguns itens parecem permanecer sujeitos à taxa elevada — o que exige atenção por parte do setor exportador e da economia como um todo. Acompanhar os comunicados oficiais e preparar estratégias de adaptação se torna essencial.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é o tarifaço dos EUA contra o Brasil?

O tarifaço é o conjunto de sobretaxas de até 40% aplicadas pelos Estados Unidos a determinados produtos brasileiros por motivos políticos e econômicos.

Quais produtos brasileiros ainda pagam a tarifa de 40%?

Parte dos produtos segue sujeita ao imposto adicional, especialmente itens agrícolas e bens que não foram incluídos nas isenções anunciadas. A lista atualizada depende de comunicados oficiais divulgados pelos governos.

Quais itens já foram liberados da sobretaxa?

Produtos como carne bovina, café, frutas tropicais, verduras, além de celulose e ferro-níquel, já tiveram a sobretaxa retirada segundo anúncios recentes.

Por que os EUA aplicaram tarifas extras ao Brasil?

O governo norte-americano alegou razões políticas e de segurança nacional, citando decisões internas brasileiras e tensões diplomáticas.

As tarifas podem impactar o preço dos produtos no mercado americano?

Sim. A sobretaxa costuma elevar custos para importadores, o que pode resultar em preços mais altos para consumidores nos EUA.

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