De atendimento ao cliente à análise de crédito, instituições financeiras adotam inteligência artificial generativa para cortar custos e acelerar processos.
A Inteligência Artificial generativa, como o ChatGPT, já começa a transformar o setor financeiro brasileiro. Segundo matéria da Reuters, bancos como Bradesco, Itaú e BTG Pactual estão testando e implementando modelos de IA para automatizar tarefas repetitivas, personalizar atendimentos e até gerar relatórios de investimentos.
No Itaú, por exemplo, um projeto-piloto utiliza IA generativa para compor resumos automáticos de reuniões com clientes de alta renda, além de responder dúvidas jurídicas internas com base em documentos regulatórios. Já o Bradesco aposta em assistentes virtuais mais inteligentes para reduzir a carga nos call centers — e, com isso, cortar custos operacionais.
De acordo com reportagem da Bloomberg Línea, o uso da IA generativa pode gerar uma economia de até 20% nas despesas administrativas das instituições, ao mesmo tempo em que melhora a experiência dos clientes. Os desafios, no entanto, ainda envolvem segurança de dados e conformidade com normas do Banco Central.
Especialistas alertam que, embora a automação traga ganhos, é preciso cuidado para que o uso da IA não substitua o contato humano em situações sensíveis, como renegociação de dívidas. A tecnologia deve complementar, não substituir, a inteligência humana — ao menos por enquanto.