Bolsa brasileira mantém sequência de ganhos impulsionada por fluxo estrangeiro e otimismo com política monetária; moeda americana cai pelo segundo dia seguido
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
⬇️
Siga-nos no Instagram: @brasilvest.news
O Ibovespa avançou 0,47% nesta sexta-feira (7), encerrando o pregão aos 154.063 pontos e registrando o 10º recorde histórico consecutivo. O principal índice da bolsa brasileira foi impulsionado por papéis de bancos, energia e commodities, enquanto o dólar recuou 0,27%, cotado a R$ 5,3347, em meio ao movimento global de valorização de moedas emergentes.
Bolsas em alta e dólar em queda
O desempenho positivo da B3 refletiu o bom humor externo após dados econômicos moderados nos Estados Unidos, que reforçaram as apostas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve até o início de 2026. O clima de alívio cambial também ajudou a atrair fluxo estrangeiro para o mercado brasileiro, elevando a confiança do investidor e sustentando a valorização do índice.
De acordo com o G1, o resultado consolida o melhor desempenho da bolsa em mais de dois anos, com ganhos acumulados de quase 9% em novembro. O movimento vem sendo puxado por grandes companhias, como Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e os principais bancos, que se beneficiam da melhora nas projeções fiscais e da expectativa de estabilidade na taxa Selic.
Cenário doméstico e expectativas
No Brasil, os investidores acompanham os desdobramentos do Relatório de Riscos Fiscais divulgado pelo Tesouro Nacional, que prevê alta da dívida pública para 82,5% do PIB até 2026. Apesar da preocupação com o endividamento, o mercado reagiu de forma relativamente tranquila, interpretando o documento como um alerta mais técnico do que político.
Além disso, a decisão do Copom de manter os juros em 15% ao ano reforçou a percepção de continuidade na política monetária restritiva, o que ajuda a conter a inflação, mas também limita o crescimento da atividade. Mesmo assim, o cenário de estabilidade é visto como positivo para o mercado acionário, que segue atraindo investidores de longo prazo.
Olhar voltado para o exterior
No exterior, a queda do dólar foi sustentada pela expectativa de cortes de juros em economias desenvolvidas e pela desaceleração dos rendimentos dos Treasuries — os títulos públicos dos EUA. Essa combinação tem beneficiado moedas de países emergentes e impulsionado os ativos de risco.
Analistas destacam que, apesar da sequência de recordes, o mercado deve manter volatilidade moderada nas próximas semanas, diante das incertezas fiscais e do calendário internacional de dados macroeconômicos. Ainda assim, o Brasil permanece entre os destinos mais atrativos para o capital estrangeiro em 2025.









