Bolsa sobe 0,59% e fecha acima dos 145 mil pontos; moeda americana recua com maior apetite por risco
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O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (23) em alta de 0,59%, aos 145.720 pontos, segundo dados do Money Times. O avanço foi impulsionado pelas ações de energia, mineração e bancos, enquanto o dólar recuou 0,20%, cotado a R$ 5,3861, com melhora no fluxo estrangeiro e recuperação das commodities.
Energia e commodities sustentam o Ibovespa
As ações da Petrobras (PETR4) estiveram entre as maiores altas do dia, acompanhando a valorização do petróleo Brent, que superou US$ 84 o barril. O setor foi beneficiado por novas sanções sobre empresas russas e pela expectativa de demanda global mais forte, o que também favoreceu papéis de mineração como Vale (VALE3).
Além disso, o segmento financeiro manteve o ritmo positivo. Bancos como Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) avançaram levemente, refletindo expectativa de resultados estáveis no terceiro trimestre. Dessa forma, o índice conseguiu sustentar a faixa dos 145 mil pontos, mesmo com a volatilidade no cenário externo.
Dólar recua e fecha a R$ 5,3861
O dólar comercial caiu 0,20%, encerrando o dia a R$ 5,3861. A moeda americana seguiu pressionada pelo maior apetite por risco e pelo avanço das commodities, fatores que aumentaram a entrada de recursos estrangeiros no Brasil.
Por outro lado, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a outras moedas, registrou leve alta, refletindo cautela global antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, informou o Money Times. Ainda assim, o real teve desempenho melhor que o de outras divisas emergentes, sustentado pelo diferencial de juros doméstico.
Juros futuros estáveis e foco nos EUA
Os juros futuros fecharam próximos da estabilidade. O mercado local monitorou as falas de autoridades monetárias americanas e os indicadores fiscais domésticos. A expectativa é que o Banco Central mantenha a Selic em 10,75% na próxima reunião do Copom.
Além disso, os investidores acompanharam o desempenho dos balanços corporativos, que seguem favorecendo o humor da Bolsa. Dessa forma, o Ibovespa consolidou o quarto pregão consecutivo de alta, sustentado pela combinação de fluxo estrangeiro e preços firmes de commodities.
O que observar nos próximos dias
Para os próximos pregões, o foco estará nos dados de inflação dos EUA, que podem redefinir o ritmo da política monetária global. Caso os números mostrem desaceleração, o real pode ganhar espaço e o Ibovespa manter o viés positivo.
Enquanto isso, o mercado local continuará atento ao ajuste fiscal e às medidas do governo para reduzir o déficit de R$ 35 bilhões previsto para 2026, segundo o G1. Portanto, a tendência de curto prazo segue de otimismo moderado, com equilíbrio entre risco e oportunidade.









