Mercado brasileiro encerra pregão entre tensões geopolíticas e expectativas fiscais internas
O Ibovespa fechou a terça-feira (14) praticamente estável, com leve queda de 0,07%, aos 141.682 pontos, em um pregão marcado pela cautela global diante das novas declarações entre Estados Unidos e China. O dólar comercial teve alta marginal, refletindo o clima de incerteza internacional e as preocupações fiscais domésticas, segundo o InfoMoney.
O volume financeiro somou cerca de R$ 19,5 bilhões, com o índice oscilando entre a mínima de 141.334 pontos e a máxima de 142.588.
Embraer puxa ganhos em meio a notícias positivas
As ações da Embraer (EMBR3) avançaram 4,89%, impulsionadas pela confirmação de um pedido firme de 20 jatos E195-E2 e pela elevação de perspectiva de crédito da companhia pela Moody’s. O movimento ajudou a limitar as perdas do índice e reforçou o desempenho do setor industrial no dia.
Na outra ponta, o setor de petróleo e gás pressionou o índice, com Petrobras (PETR4) entre as maiores quedas, acompanhando o recuo do preço do barril de Brent no exterior, conforme destacou o InfoMoney.
Dólar sobe com cautela externa e ruído fiscal interno
O dólar encerrou o dia em leve alta, impulsionado pela busca global por segurança após as novas declarações do ex-presidente Donald Trump sobre tarifas à China. Internamente, os investidores monitoraram os desdobramentos da MP 1.303, que tratava de mudanças tributárias sobre investimentos e apostas, e cuja caducidade elevou as incertezas sobre o equilíbrio fiscal do governo.
Apesar da oscilação, analistas avaliam que o real segue resiliente frente a moedas de outros emergentes, sustentado pelo diferencial de juros e pelo fluxo positivo para a renda fixa local.









