Bolsa brasileira renova recorde intradiário em meio à melhora do apetite por risco e avanço das commodities
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O Ibovespa abriu em forte alta nesta quarta-feira (29) e registrou uma máxima histórica. O principal índice da B3 atingiu 148.456 pontos às 11h59, com alta de 0,70%, segundo dados da BP Money. O desempenho reflete o otimismo global e a valorização das commodities metálicas, especialmente o minério de ferro.
Dólar recua com fluxo estrangeiro
O dólar comercial operava em queda de 0,24%, cotado a R$ 5,33. O movimento está ligado ao maior ingresso de capital estrangeiro e ao apetite por risco em emergentes. Além disso, a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve favorece moedas como o real.
De acordo com a Reuters, os rendimentos dos Treasuries recuaram levemente. Assim, investidores aumentaram a busca por ativos de maior retorno, impulsionando a demanda por papéis brasileiros.
Petrobras e Vale lideram ganhos
As ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) puxavam a alta do índice. O petróleo tipo Brent superou os US$ 89 o barril, segundo a Bloomberg, enquanto o minério de ferro se valorizou com a recuperação da demanda chinesa. Juntas, as duas companhias respondem por mais de 25% da carteira do Ibovespa.
Clima externo reforça otimismo
Os principais mercados da Ásia e da Europa fecharam em alta. O avanço refletiu a redução de tensões geopolíticas e a melhora do índice de gerentes de compras (PMI) da China, de acordo com o G1. Esse cenário fortaleceu o apetite global por ativos ligados a commodities e exportações.
Perspectivas para o mercado brasileiro
No Brasil, os investidores acompanham a temporada de resultados corporativos e as discussões fiscais em Brasília. Também monitoram as sinalizações do Banco Central sobre o ritmo de cortes da taxa Selic, já que o ambiente externo tem sido favorável.
Analistas veem espaço para novas máximas acima dos 149 mil pontos, caso o dólar siga perdendo força e as commodities mantenham fôlego. A tendência, portanto, é de continuidade do otimismo, mas com atenção redobrada aos próximos comunicados do Fed.









