Bolsa brasileira mantém trajetória positiva impulsionada por fluxo estrangeiro e otimismo com Copom; moeda americana cai com ajuste global
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O Ibovespa encerrou a quarta-feira (6) em nova alta, marcando o 12º pregão consecutivo de valorização e alcançando novo recorde histórico. O movimento foi impulsionado pelo otimismo dos investidores com a decisão do Copom, esperada para esta noite, e pela continuidade do fluxo estrangeiro em direção à bolsa brasileira.
O dólar comercial acompanhou o bom humor global e caiu 0,58%, encerrando o dia cotado a R$ 5,329, em meio à valorização das moedas emergentes frente à divisa norte-americana. Segundo o InfoMoney, o cenário externo mais favorável e o alívio das tensões em torno da política monetária dos Estados Unidos ajudaram a sustentar o rali dos ativos de risco.
Copom no radar e avanço de blue chips
No cenário doméstico, a atenção segue voltada para o Comitê de Política Monetária (Copom), que deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, segundo projeções de mercado. A expectativa é de que o comunicado traga pistas sobre o início de um eventual ciclo de cortes em 2026. Enquanto isso, ações de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) sustentaram o avanço do índice, acompanhadas por bancos e varejistas que se beneficiam da melhora na percepção de risco.
Alívio no câmbio e otimismo externo
O recuo do dólar reforça o ambiente de confiança gradual nos mercados emergentes, com investidores reagindo a sinais de desaceleração da economia americana e a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve no primeiro semestre de 2026. O movimento também reflete a maior entrada de capital estrangeiro no Brasil, que já ultrapassa R$ 40 bilhões no acumulado do ano, conforme dados da B3.
O rali do Ibovespa mostra que o mercado ainda mantém apetite por risco, mas analistas alertam para eventuais realizações de lucro após a sequência de ganhos históricos. Mesmo assim, o Brasil continua se destacando entre as principais bolsas do mundo em 2025, sustentado por balanços sólidos, commodities firmes e política monetária estável.









