Pressão residencial e energia puxam o índice
O IPCA de meados de setembro mostrou alta de 0,48%, revertendo queda de -0,14% em agosto, segundo o Reuters. O aumento foi puxado por reajustes no custo residencial, sobretudo energia elétrica. Em 12 meses, a inflação acumulada alcançou 5,32%.
Implicações imediatas
Esse salto reforça riscos para o poder de compra das famílias. Também pressiona expectativas e dificulta projeções de cortes de juros. O dado pode gerar nova reprecificação nos mercados de renda fixa.
Mesmo setores de alimentos tiveram pressões pontuais. Isso mostra que a inflação não depende apenas de energia ou tarifas, mas de diferentes segmentos interligados.
Para operadores, esse resultado amplia cautela. Será crucial acompanhar o IPCA oficial de setembro e os núcleos de inflação nos próximos relatórios.