Alta carga tributária e dólar valorizado mantêm país entre os piores no ranking de preços globais
O iPhone 17 chega ao Brasil com preço sugerido de R$ 7.999, o que coloca o país na segunda posição entre os mais caros do mundo, atrás apenas da Turquia, segundo levantamento da Forbes Brasil. O estudo comparou valores do modelo base em dezenas de mercados internacionais.
Impostos e câmbio explicam o custo elevado
De acordo com a Forbes, o valor elevado no Brasil reflete alta carga tributária, custos logísticos e impacto direto da cotação do dólar sobre produtos importados. O ranking considerou dados da plataforma Statista, que também aponta Noruega, Hungria e Suécia entre os países onde o aparelho ultrapassa US$ 1.000.
Ranking global de preços
Segundo o levantamento, os países com os iPhones mais caros do mundo são:
- Turquia – cerca de US$ 1.887 (TL 77.999)
- Brasil – aproximadamente US$ 1.494 (R$ 7.999)
- Noruega – US$ 1.216 (kr 11.990)
- Hungria – US$ 1.200 (Ft 399.990)
- Suécia – US$ 1.180 (kr 10.995)
A lista ainda inclui Dinamarca, Finlândia, Portugal, Irlanda e Itália entre os dez países com os maiores preços médios do smartphone.
Custo Brasil pesa sobre tecnologia
Especialistas apontam que o chamado “Custo Brasil” — composto por impostos de importação, ICMS, margens de distribuição e custos de certificação — faz o país liderar historicamente os rankings de eletrônicos mais caros do planeta.
Apesar das tentativas de produção local e políticas de incentivo, os preços seguem distantes dos praticados nos Estados Unidos, onde o mesmo modelo é vendido a partir de US$ 799.