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segunda-feira, dezembro 1, 2025
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Isenção do IR: R$ 28 bilhões devem entrar na economia com nova regra do governo

Com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, o governo espera injetar R$ 28 bilhões na economia brasileira. A medida — sancionada em 26 de novembro de 2025 — tempera os rendimentos de famílias de baixa e média renda, com expectativa de aumentar o consumo, aquecer o comércio, indústria e setor de serviços, e gerar impacto positivo no mercado interno.

O que mudou na regra do Imposto de Renda?

A nova legislação amplia a faixa de isenção mensal para quem recebe até R$ 5 mil. Quem ganha acima até certo limite terá descontos progressivos.

Com isso, cerca de 15 milhões de pessoas deixam de pagar IR ou passam a pagar menos — o que aumenta a renda disponível dessas famílias.

Por outro lado, para compensar a renúncia fiscal, o texto prevê maior tributação para quem tem rendimentos elevados — com alíquota extra para quem recebe mais de R$ 600 mil por ano.

Por que o governo espera R$ 28 bilhões de impacto?

De acordo com o governo e os cálculos oficiais da Receita Federal, a parcela liberada de IR que antes era retida passará a girar nas mãos de trabalhadores — o que representa o valor extra de consumo estimado em cerca de R$ 28 bilhões.

Esse dinheiro extra, para muitos, equivale praticamente a um “14º salário”. O aumento no poder de compra pode aquecer o comércio, a indústria e o setor de serviços, impulsionando produção, vendas e, possivelmente, empregos.

Alguns analistas confirmam a expectativa de que a medida impulsione o consumo e gere um estímulo econômico no curto prazo, embora alertem para possíveis efeitos colaterais — como pressão sobre a inflação e juros, se o consumo subir rápido demais.

Potenciais benefícios e riscos da medida

Benefícios

  • Aumento da renda disponível para milhões de famílias, com potencial de melhorar o padrão de vida e o consumo.
  • Estímulo ao comércio, serviços e indústria, com reflexo em atividade econômica e geração de empregos.
  • Redução da desigualdade tributária: quem ganha menos deixa de pagar impostos, enquanto grupos de alta renda assumem maior carga.
  • Possível dinamização da economia no curto prazo, com o dinheiro circulando de forma mais rápida e direta.

Riscos e desafios

  • Se o consumo subir demais, pode haver pressão sobre inflação e juros, o que reduziria o poder de compra ganho.
  • A compensação fiscal dependerá da arrecadação sobre altos rendimentos — caso a tributação não renda o esperado, pode haver impacto nas contas públicas.
  • O efeito pode ser pontual ou temporário: se o benefício não for acompanhado por aumento sustentado de empregos e renda, o impacto econômico poderá se dissipar.

O que muda no bolso do trabalhador comum?

Quem ganha até R$ 5 mil por mês passará a ficar isento de IR. Segundo o governo, para muitos isso representa uma economia de até quase um salário extra por ano, considerando 13º e salário anual.

Com o dinheiro que deixará de ser retido, essas pessoas deverão ter mais recursos para gastar no dia a dia — com impacto direto em consumo, dívidas e investimentos pessoais.
Para famílias de renda média e baixa, esse alívio pode melhorar o orçamento doméstico e aumentar o consumo de serviços, bens de consumo e até lazer.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Quem vai deixar de pagar Imposto de Renda com a nova regra?

Quem recebe até R$ 5 mil por mês terá isenção total. Há descontos para quem ganha acima dessa faixa até determinado limite.

Quantas pessoas serão beneficiadas?

O governo estima que cerca de 15 milhões de contribuintes deixem de pagar IR ou vejam sua carga reduzida com a nova regra.

Como se chegou aos R$ 28 bilhões de impacto na economia?

Esse valor corresponde ao somatório da renda liberada que antes era retida como imposto — agora devolvida ao contribuinte — e que tende a ser injetada via consumo e demandas por bens e serviços.

A medida beneficia apenas quem ganha pouco?

Sim — a isenção e os maiores benefícios vão para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Quem ganha mais pode ter aumentos de alíquota como forma de compensação fiscal.

Esse impulso no consumo pode afetar inflação e juros?

Especialistas alertam que, se a demanda subir demais e rápido, pode haver pressão inflacionária — o que pode levar o Banco Central a reajustar juros.

A isenção começa quando?

A nova lei foi sancionada em 26 de novembro de 2025. A expectativa é que comece a valer a partir de janeiro de 2026.

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