Seleção prioriza fundos com gestão sólida, liquidez e foco em renda em meio a juros elevados
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O Itaú BBA decidiu manter inalterada sua carteira recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs) para novembro, conforme reportagem do Money Times. O portfólio continua composto por 12 fundos, com foco em geração de renda mensal, diversificação setorial e gestão ativa, ajustado ao cenário de Selic em 15% ao ano.
Carteira de novembro: equilíbrio entre papel e tijolo
A carteira recomendada é composta por cerca de 30% de FIIs de papel — aqueles que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e outros ativos financeiros atrelados a CDI e inflação — e o restante em fundos de tijolo, como shoppings, galpões logísticos e imóveis corporativos. Segundo o Itaú BBA, essa combinação busca equilibrar rentabilidade e proteção em um ambiente de juros elevados.
De acordo com o relatório, o portfólio oferece um dividend yield projetado de 10,45% ao ano, representando um prêmio de 2,9 pontos percentuais sobre o rendimento do Tesouro IPCA+ 2035. A estratégia prioriza fundos com liquidez robusta, gestão reconhecida e histórico consistente de distribuição de dividendos.
FIIs em destaque na carteira
Entre os fundos citados pelo Money Times, estão:
- HGRU11 (varejo), com peso de 7,5% e rendimento projetado de 9% ao ano;
- HSML11 (shopping), também com 7,5% e rendimento estimado em 9,8%;
- XPML11 (shopping), com DY de 10,5%;
- BRCO11 (logístico), com 8,9%;
- KNCR11 (crédito imobiliário), com 10% de peso e rendimento de 15,1%.
Esses fundos representam uma mescla de segmentos tradicionais e financeiros, com o objetivo de mitigar riscos específicos de cada setor e preservar retornos consistentes.
Estratégia e recomendações do banco
Para o Itaú BBA, o foco permanece em fundos resilientes, com baixa vacância, contratos reajustados pela inflação e ativos localizados em regiões premium. A instituição também reforça que, mesmo com o ambiente de juros altos, os FIIs seguem competitivos frente à renda fixa, especialmente para quem busca renda isenta de Imposto de Renda.
Por outro lado, o relatório alerta que eventuais cortes de juros em 2026 podem alterar a atratividade relativa dos fundos de papel, tornando os fundos de tijolo mais interessantes à medida que o crédito se barateia e a demanda por imóveis aumenta.
O que o investidor deve observar
Antes de investir, o Itaú BBA recomenda analisar:
- Liquidez e histórico de gestão de cada FII;
- Perfil de risco do investidor;
- Diversificação setorial e geográfica da carteira;
- E a exposição aos índices de correção (CDI, IPCA ou IGP-M).
Com o portfólio mantido e foco em previsibilidade, o banco reforça que os FIIs continuam sendo alternativa estratégica para quem busca renda passiva mensal, proteção contra inflação e potencial de valorização no médio prazo.









