O Brasil pode entrar em 2026 com crescimento limitado, crédito caro e juros elevados por mais tempo. O alerta é de Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual, que aponta o risco fiscal como o principal entrave para uma queda mais rápida dos juros e para a retomada forte da economia.
Segundo análise publicada pela BMC News, enquanto o país não mostrar compromisso claro com as contas públicas, o custo do dinheiro continuará alto — e isso afeta diretamente o bolso do brasileiro.
Fiscal frágil = juros altos por mais tempo
Mansueto foi direto: a situação fiscal impede um alívio maior nos juros. Com dívida elevada e incertezas sobre o controle dos gastos, o mercado exige prêmio maior para financiar o governo. O resultado aparece rapidamente:
- Crédito mais caro
- Investimentos travados
- Consumo enfraquecido
- Crescimento econômico limitado
Ou seja, quem paga a conta é a população, seja no financiamento da casa, no parcelamento do cartão ou na dificuldade de abrir e expandir negócios.
Por que o crescimento pode decepcionar em 2026?
Mesmo com inflação mais controlada, o economista avalia que o Brasil não deve crescer tudo o que poderia. Isso acontece porque:
Juros altos desestimulam investimentos
Empresas seguram contratações
Famílias consomem menos
O crédito fica restrito
Esse ambiente cria um ciclo perigoso: economia fraca gera menos arrecadação, o que piora o fiscal e mantém os juros elevados.
O impacto direto no seu bolso
O alerta não é técnico — é prático. Com juros altos por mais tempo, o brasileiro sente:
- Financiamentos mais caros
- Parcelamentos sufocantes
- Menos ofertas de crédito
- Salários pressionados
- Menos oportunidades de emprego
Em resumo: dinheiro caro trava a vida real.
O que muda para quem investe?
Para investidores, o cenário exige cautela e estratégia. Juros elevados favorecem a renda fixa no curto prazo, mas limitam ganhos na economia real e na Bolsa.
Segundo Mansueto, sem ajuste fiscal consistente, o Brasil seguirá convivendo com crescimento baixo e volatilidade — o que exige decisões mais inteligentes e menos emocionais.
Conclusão
O recado de Mansueto é claro: sem controle fiscal, o Brasil seguirá preso a juros altos e crescimento fraco em 2026. Ignorar esse cenário é um erro que custa caro — tanto para quem investe quanto para quem vive do próprio trabalho.
Continue acompanhando o Brasilvest para entender como proteger seu dinheiro, evitar armadilhas econômicas e tomar decisões melhores em tempos difíceis.
Perguntas Frequentes (FAQ)
O que Mansueto disse sobre 2026?
Que o risco fiscal manterá os juros elevados, limitando o crescimento econômico do Brasil.
Por que o fiscal influencia os juros?
Porque contas públicas desorganizadas aumentam o risco do país, exigindo juros maiores.
Juros altos afetam só investidores?
Não. Afetam crédito, emprego, consumo e custo de vida.
O crescimento do Brasil pode ser baixo em 2026?
Sim. Mansueto avalia que o crescimento ficará abaixo do potencial.
Dá para os juros caírem rápido?
Não, enquanto o fiscal seguir pressionado.
O que o brasileiro pode fazer?
Planejar melhor, evitar dívidas caras e acompanhar o cenário econômico.









