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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Lula pede a Trump prisão de empresário brasileiro que vive em Miami

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (9) que pediu diretamente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a prisão de um empresário brasileiro que vive em Miami e que, segundo Lula, seria “o maior devedor do país” e um dos grandes nomes do crime organizado no Brasil.

A declaração ocorreu durante um evento no Palácio do Planalto e reforça a tentativa de ampliar a cooperação entre os países no combate a organizações criminosas.

O que Lula disse ao presidente dos EUA?

Segundo o presidente, ele ofereceu colaboração total ao governo norte-americano para enfrentar crimes transnacionais. Em troca, pediu ajuda para deter o empresário que, de acordo com ele, seria responsável por grandes dívidas e por movimentações ilícitas no setor de combustíveis.

Lula afirmou:
• que ligou diretamente para Trump;
• enviou no mesmo dia uma proposta de cooperação;
• citou que o empresário mora em Miami e atua como importador de combustível;
• e reforçou que sua prisão seria um passo simbólico importante.

O presidente não mencionou o nome do empresário durante o discurso.

Por que essa prisão é vista como relevante?

A fala de Lula ocorre dias após uma operação da Receita Federal contra a refinaria privada Refit. A investigação identificou movimentações suspeitas envolvendo empresas registradas em Delaware, um estado americano que permite abertura de companhias com anonimato e sem tributação local.

Segundo a Receita, estruturas desse tipo são frequentemente associadas a:
lavagem de dinheiro;
blindagem patrimonial;
• operações internacionais pouco transparentes.

O episódio acendeu um alerta no governo brasileiro sobre o papel de intermediários e operadores financeiros ligados ao setor de combustíveis e ao crime organizado.

O que Haddad e Lewandowski disseram antes do pedido?

Antes mesmo da ligação, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) já defendiam que Lula buscasse cooperação formal com os EUA para combater a lavagem de dinheiro e operações irregulares envolvendo empresas sediadas no exterior.

O pedido ao governo americano reforça essa estratégia e mostra que o combate ao crime organizado vem ganhando prioridade dentro do Palácio do Planalto.

Conclusão

A movimentação revela uma nova fase na cooperação internacional entre Brasil e EUA, especialmente no combate a esquemas financeiros sofisticados. Lula tenta pressionar autoridades norte-americanas a agir contra suspeitos que operam fora do Brasil, enquanto amplia sua narrativa de que a segurança pública é o maior desafio do país hoje.

Para continuar acompanhando os bastidores políticos e os impactos econômicos dessas ações, continue navegando pelo Brasilvest.

Perguntas Frequentes (FAQs)

Quem é o empresário citado por Lula?

O presidente não divulgou o nome, apenas afirmou que ele mora em Miami, importa combustível e é o maior devedor do país.

Trump aceitou o pedido?

Lula não detalhou a resposta de Trump, apenas mencionou que enviou uma proposta de cooperação.

Qual a relação com a operação da Receita Federal?

A ação mirou a refinaria Refit e identificou uso de empresas em Delaware, prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro.

Por que a segurança pública foi citada?

Lula classificou a segurança como o maior problema do Brasil atualmente e disse buscar apoio internacional para enfrentá-la.

O governo pode prender alguém que está nos EUA?

Não diretamente. É necessário acordo de cooperação, pedido formal e ação das autoridades americanas.

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