Atenção, aposentados e pensionistas: as regras da margem consignável para 2026 seguem como um dos temas que mais impactam o bolso de quem depende do INSS. Entender quanto pode ser comprometido do benefício evita dívidas longas, juros desnecessários e golpes cada vez mais comuns.
Segundo explicações divulgadas pelo Banco BMG, a margem consignável mantém limites claros, mas exige atenção redobrada antes de contratar qualquer empréstimo.
O que é margem consignável e por que ela importa?
Antes de tudo, a margem consignável é o percentual máximo do benefício que pode ser usado para pagar parcelas de empréstimos descontados diretamente da aposentadoria ou pensão.
Como o desconto ocorre na folha de pagamento, o risco para os bancos é menor. Por isso, o crédito é mais fácil. No entanto, para o aposentado, o perigo é outro: comprometer renda fixa por anos.
Portanto, entender a regra é essencial.
Qual é a margem consignável em 2026?
De acordo com as regras atuais, a margem consignável segue assim:
- 35% do benefício para empréstimos consignados
- 5% exclusivos para cartão de crédito consignado
- 5% exclusivos para cartão consignado de benefício
No total, o aposentado pode comprometer até 45% do valor mensal, caso utilize todas as modalidades.
Ou seja, quase metade do benefício pode ficar comprometida.
Quem pode usar a margem consignável?
Podem contratar empréstimo consignado:
- Aposentados do INSS
- Pensionistas do INSS
- Beneficiários do BPC/LOAS (com regras específicas)
No entanto, a liberação depende de margem disponível. Quem já tem contratos ativos pode não ter espaço para novos empréstimos.
Por isso, consultar a margem antes de assinar qualquer contrato é fundamental.
Cartão consignado exige atenção extra
Os cartões consignados costumam gerar confusão. Muitos aposentados acreditam que estão contratando um empréstimo comum, quando, na verdade, aderem a um cartão com desconto mínimo automático.
Esse modelo pode prolongar a dívida por tempo indeterminado. Além disso, os juros costumam ser mais altos do que no empréstimo consignado tradicional.
Portanto, cautela é indispensável.
Riscos de usar toda a margem
Comprometer toda a margem pode trazer consequências sérias:
- Redução drástica da renda mensal
- Dificuldade para pagar despesas básicas
- Dependência de novos empréstimos
- Ciclo de endividamento difícil de romper
Mesmo com juros menores, o consignado não é dinheiro extra. É dívida.
Como consultar sua margem consignável?
O aposentado pode consultar a margem de forma segura:
- Pelo aplicativo ou site Meu INSS
- Em bancos e financeiras autorizadas
- Pelo extrato de empréstimos consignados
Nunca aceite propostas sem conferir a margem oficial.
Golpes com consignado preocupam idosos
Criminosos se aproveitam da facilidade do consignado para aplicar golpes. Promessas de liberação rápida e ligações insistentes são sinais de alerta.
O INSS reforça: não autoriza empréstimos por telefone ou WhatsApp sem solicitação do beneficiário.
Desconfie sempre.
Conclusão: margem alta exige responsabilidade
A margem consignável em 2026 segue ampla, mas isso não significa segurança. Quanto maior o limite, maior o risco de endividamento permanente.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Qual é a margem consignável total em 2026?
Até 45% do benefício, somando empréstimos e cartões consignados.
A regra mudou para 2026?
Não. As regras seguem as mesmas vigentes atualmente.
Posso usar toda a margem?
Pode, mas isso compromete quase metade da renda mensal.
Cartão consignado é empréstimo?
Não exatamente. É um cartão com desconto mínimo automático.
Onde vejo minha margem disponível?
No Meu INSS ou no extrato de consignados.









