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sexta-feira, novembro 21, 2025
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Meta vence julgamento que questionava a compra de outras redes

Você lerá sobre a vitória da Meta em um caso antitruste que questionava as aquisições do Instagram e do WhatsApp. O juiz James Boasberg concluiu que a FTC não conseguiu provar que a empresa mantém um monopólio no mercado de redes sociais, assegurando que a Meta pode manter a propriedade dos aplicativos.

Meta ganha disputa antitruste sobre Instagram e WhatsApp

A Meta obteve uma vitória judicial importante nos EUA: um juiz federal decidiu que a FTC não provou que as compras do Instagram (2012) e do WhatsApp (2014) configuraram um monopólio ilegal. A decisão permite que a empresa mantenha os dois aplicativos por ora. O episódio ocorre num momento em que as big techs reportam lucros recordes, mas enfrentam pressão por gastos em inteligência artificial, o que influencia avaliações e estratégias corporativas.

Decisão do tribunal

O juiz James Boasberg, em Washington, entendeu que a autoridade antitruste não demonstrou que a Meta hoje detém poder monopolista no mercado de redes sociais. A corte considerou que o ambiente digital mudou muito nos últimos anos — impulsionado por avanços tecnológicos e concorrência global — e que a FTC não estabeleceu limites claros para o mercado que alegava ter sido dominado. Algumas dessas mudanças estão relacionadas à corrida tecnológica por IA entre EUA e China, que tem alterado hábitos de consumo e modelos de negócios.

Alegações e defesa

A FTC alegou que a Meta adquiriu o Instagram e o WhatsApp para neutralizar rivais e consolidar sua posição entre redes voltadas a amigos e família, reduzindo a concorrência. A Meta respondeu que enfrenta competição ampla — incluindo vídeos curtos, comércio eletrônico e diversos serviços de mensagens — e que as aquisições trouxeram benefícios aos usuários. Essa dinâmica se insere num contexto em que o grupo de ações de IA vem ganhando espaço e empurra as empresas a adaptar produtos e aquisições.

O processo original e suas alegações podem ser consultados no notificado e em comunicados oficiais.

No julgamento, a Meta apresentou testemunhas de plataformas como TikTok, Reddit, X e Pinterest para demonstrar disputa por atenção e receita publicitária. Executivos, entre eles Mark Zuckerberg e a então executiva Sheryl Sandberg, também depuseram. A empresa também lida com outras frentes regulatórias, como notificações e investigações relacionadas a práticas comerciais.

O julgamento e seus efeitos imediatos

O processo teve sete semanas de julgamento, iniciado em abril, e representa um revés para o governo federal, que moveu a ação em 2020. Após o veredito, as ações da Meta se recuperaram parcialmente; por volta do meio-dia em Nova York o papel era negociado a cerca de US$ 595,22, após queda anterior. Movimentos como esse também refletem expectativas sobre parcerias e investimentos no setor, inclusive acordos bilionários entre empresas de tecnologia que moldam o mercado, como visto em notícias sobre parcerias estratégicas em IA. A empresa não comentou publicamente de imediato.

Conclusão

O juiz entendeu que a FTC não comprovou o monopólio, portanto a Meta pode manter Instagram e WhatsApp neste caso — uma vitória relevante, mas não uma carta branca. A agência pode recorrer e outros processos antitruste envolvendo plataformas seguem em andamento. Na prática, a mudança imediata para usuários e anunciantes é pequena; a competição entre plataformas continua a moldar recursos e inovações, e essas plataformas têm tido papel importante na economia, por exemplo ao serem uma fonte de renda para milhões de trabalhadores.

Perguntas frequentes

O que o juiz decidiu sobre o Instagram e o WhatsApp?

A decisão foi de que a FTC não provou que a Meta monopoliza o mercado; a empresa pode manter Instagram e WhatsApp por enquanto.

Por que a FTC perdeu o caso?

Porque não conseguiu mostrar que a Meta detém poder monopolista hoje; o juiz citou a existência de muitos concorrentes e mudanças rápidas no setor.

Isso significa que a Meta está livre de processos antitruste?

Não. A decisão vale só para este caso; a FTC pode recorrer e há outros processos contra grandes plataformas.

O que muda para usuários e anunciantes?

Quase nada no curto prazo. Apps e recursos permanecem, e a competição continua influenciando novidades. Ainda assim, usuários e anunciantes devem manter atenção a segurança digital e fraudes, consultando orientações sobre como se proteger de fraudes digitais.

Como isso afeta futuras ações contra empresas de tecnologia?

É um revés para a FTC e pode tornar mais difícil provar monopólio em contextos semelhantes, mas cada ação tem circunstâncias próprias e resultados variados.

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