Fundador da MicroStrategy prevê valorização robusta da criptomoeda em meio à expansão monetária global
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O executivo Michael Saylor, cofundador e presidente da MicroStrategy, afirmou que o Bitcoin (BTC) pode registrar uma valorização média de 30% ao ano nos próximos 20 anos, segundo reportagem do Money Times. A estimativa parte da premissa de que a base monetária em dólares continuará crescendo a uma taxa média de 7% ao ano, o que, na visão de Saylor, impulsionaria o BTC como principal reserva de valor digital do mundo.
Bitcoin como “ouro digital” de nova geração
Durante o evento da OranjeBTC, Saylor afirmou que o Bitcoin deixou de ser um ativo especulativo e se consolidou como uma “rede monetária digital global” avaliada em mais de US$ 2,5 trilhões. Ele acredita que, em um horizonte de quatro a oito anos, o valor de mercado da criptomoeda pode chegar a US$ 25 trilhões, e atingir até US$ 250 trilhões nas próximas duas décadas, caso a adoção institucional avance em escala global.
Segundo o empresário, a expansão monetária internacional e o enfraquecimento relativo do dólar criam as condições ideais para que o Bitcoin ganhe força como alternativa ao ouro físico e às moedas fiduciárias tradicionais. Saylor reforçou que, na sua visão, o BTC representa a “melhor reserva de valor tecnológica da história moderna”.
Riscos e condicionantes
Apesar do otimismo, o cenário traçado por Saylor depende de premissas arrojadas: a continuidade da adoção institucional, o avanço da regulação em grandes mercados e a manutenção da infraestrutura descentralizada da rede. O executivo reconheceu que a alta volatilidade e o risco regulatório ainda são os principais obstáculos à expansão estável da criptomoeda.
O relatório do Money Times também destaca que a MicroStrategy — empresa liderada por Saylor — segue ampliando suas posições em Bitcoin, reforçando a aposta de longo prazo mesmo diante das oscilações recentes do mercado.
O que significa para o investidor brasileiro
Para investidores no Brasil, as projeções de Saylor reforçam a atratividade do Bitcoin como ativo de longo prazo, mas também a necessidade de disciplina e gestão de risco. O crescimento médio de 30% ao ano não é linear, e o ativo ainda pode enfrentar períodos de forte correção. A recomendação é de exposição moderada e foco em diversificação de portfólio, especialmente em momentos de alta volatilidade global.
Mesmo com as incertezas, a análise de Saylor evidencia como o Bitcoin se consolidou como um tema central na agenda de inovação financeira — e como ele segue desafiando paradigmas sobre o futuro do dinheiro digital.









