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Uma medida prestes a ser sancionada pelo presidente Lula promete mexer diretamente no bolso de milhões de brasileiros — especialmente dos que investem. O projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda já passou pelo Congresso e, se assinado nos próximos dias, entra em vigor em janeiro de 2026.
A mudança pode colocar até um “14º salário” no bolso de milhares de contribuintes. E, com a estratégia certa, esse dinheiro extra pode virar renda passiva vitalícia.
Como funciona a nova isenção que pode gerar um “14º salário”?
Pela proposta, quem ganha até R$ 5 mil por mês ficará completamente isento. Já quem recebe até R$ 7.350 terá um desconto regressivo, que também reduz bastante o imposto pago.
Na prática, um trabalhador que ganha R$ 5 mil por mês pode economizar até R$ 4.067,57 por ano, já considerando salário e 13º.
É literalmente como ganhar um salário extra — só que sem trabalhar mais.
Mas o projeto tem contrapartidas.
E quem paga a conta? Nova tributação dos dividendos
Para compensar a renúncia fiscal, o governo vai tributar:
- Dividendos acima de R$ 50 mil/mês, com alíquota de 10% na fonte
- Dividendos menores que R$ 50 mil, declarados na DIRPF e sujeitos a ajustes
- Rendimentos acima de R$ 600 mil por ano, com alíquota progressiva de até 10%
Isso gerou preocupação entre investidores, mas o impacto real será limitado: segundo o economista Bruno Carazza, apenas 150 mil pessoas devem ser afetadas de forma significativa — 0,77% dos 19,4 milhões de CPFs ativos na B3 em 2024.
Ou seja, para a imensa maioria, a isenção é um benefício líquido.
Por que 25% dos investidores brasileiros podem sair ganhando?
Dados do Raio X da Anbima mostram que 1 em cada 4 investidores do país tem renda entre R$ 4.237 e R$ 7.060 — exatamente o grupo que será beneficiado com isenção total ou parcial do IR.
Isso significa que 25% dos investidores terão um alívio anual poderoso, que pode ser usado para construir patrimônio e gerar renda passiva permanente.
Como transformar a economia do IR em renda vitalícia?
Segundo simulações da EQI Investimentos, quem aproveitar o “14º salário” para investir de forma disciplinada poderá acumular um patrimônio relevante.
Imagine alguém que ganha R$ 5 mil mensais. Hoje, essa pessoa paga R$ 312,89 de IR por mês — algo que deixará de acontecer com a nova regra.
Se esse valor for investido todos os meses, ao longo de 10 anos, esse trabalhador poderá acumular cerca de R$ 67 mil, considerando rentabilidade real moderada.
E esse dinheiro pode ser convertido depois em:
- Renda mensal vitalícia, por meio de títulos públicos
- Dividendos recorrentes, com carteira de ações e FIIs
- Renda complementar, com produtos de previdência
- Renda garantida, via fundos de papel ou debêntures incentivadas
O segredo aqui é transformar o imposto economizado em contribuições automáticas, algo que muita gente nunca conseguiu fazer por falta de margem no orçamento — margem esta que agora surge pela mudança no IR.
Conclusão: Para investidores, essa pode ser a oportunidade mais subestimada do ano
A discussão sobre a tributação dos dividendos chamou a atenção — e trouxe receios. Mas, olhando para os números, a parte mais relevante da reforma do IR é justamente a que beneficia a grande massa de investidores.
Com a isenção total ou parcial, milhões de brasileiros terão mais dinheiro disponível todos os meses — e quem souber investir esse valor pode garantir um futuro financeiro mais sólido, com renda passiva crescente e até vitalícia.
Quer aprender a transformar todo esse benefício em estratégia inteligente? Continue navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Quem terá isenção total no Imposto de Renda?
Contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil.
Quanto posso economizar por ano com a nova regra?
Até cerca de R$ 4 mil anuais, equivalente a um “14º salário”.
A tributação sobre dividendos afeta todos os investidores?
Não. O maior impacto recai sobre cerca de 150 mil pessoas — menos de 1% dos investidores.
Como posso transformar a economia do IR em renda vitalícia?
Aplicando o valor economizado em investimentos mensais de longo prazo, como Tesouro, ações, FIIs e previdência.
Quem ganha até R$ 7.350 por mês também será beneficiado?
Sim. Esse grupo terá um desconto regressivo que reduz bastante o imposto pago.
A mudança já está valendo?
Ainda não. Depende da sanção do presidente Lula para entrar em vigor em janeiro de 2026.









