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sexta-feira, outubro 10, 2025
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Novo crédito imobiliário pode injetar R$ 20 bi na economia

Modalidade da poupança promete ampliar acesso à casa própria e impulsionar o mercado de construção

O novo modelo de crédito imobiliário vinculado à poupança pode liberar pelo menos R$ 20 bilhões na economia, segundo o InfoMoney. A medida, elaborada pelo Banco Central em parceria com o Conselho Monetário Nacional (CMN), busca destravar o crédito habitacional e aumentar a liquidez do sistema financeiro sem pressionar o custo dos financiamentos.

Como funciona o novo modelo de financiamento

O sistema cria uma modalidade alternativa que permite aos bancos usar parte dos depósitos da poupança para conceder novos empréstimos imobiliários. Dessa forma, o dinheiro que estava retido nas cadernetas volta a circular na economia, estimulando o crédito e o setor da construção civil.
Além disso, a medida simplifica regras de captação e amplia a margem de financiamento, o que deve favorecer mutuários de renda média e famílias que buscam o primeiro imóvel. Segundo o BC, o impacto será gradual, mas constante — o volume de crédito pode crescer em até 5% nos próximos meses.

Efeitos esperados no setor da construção

O mercado imobiliário recebeu a novidade com entusiasmo. Construtoras e incorporadoras acreditam que a liberação de crédito via poupança pode aumentar a oferta de financiamentos e impulsionar lançamentos residenciais.
De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor pode gerar mais de 150 mil empregos diretos e indiretos até 2026, caso a medida ganhe tração.
Enquanto isso, bancos esperam atrair novos clientes com taxas mais competitivas, já que o custo de captação via poupança é menor do que o de outras fontes de financiamento.

Impacto macroeconômico e reação do mercado

Especialistas afirmam que o programa pode ajudar a estimular a atividade econômica sem elevar a inflação. Como os recursos já estão no sistema bancário, o impacto fiscal é limitado, mas o efeito multiplicador tende a ser significativo.
Além disso, o aumento do crédito imobiliário gera demanda por materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, movimentando toda a cadeia produtiva. Conforme análise do Valor Econômico, a medida pode adicionar até 0,2 ponto percentual ao PIB de 2025.

Oportunidade para quem quer comprar imóvel

Para o consumidor, o novo modelo pode representar condições de crédito mais vantajosas. Com o aumento da concorrência entre bancos, as taxas de financiamento tendem a cair, especialmente para contratos com garantia real.
Por outro lado, especialistas recomendam cautela. Mesmo com juros menores, o comprador deve avaliar a capacidade de pagamento e comparar ofertas. A recomendação é priorizar prazos curtos e manter o comprometimento de renda abaixo de 30%.

Perspectivas e próximos passos

O Banco Central ainda precisa regulamentar os detalhes operacionais, mas o setor financeiro já se prepara para lançar os primeiros contratos. A expectativa é que as novas regras entrem em vigor até o fim de outubro.
Em síntese, a medida pode aquecer o crédito, gerar empregos e impulsionar o PIB, sem comprometer a estabilidade monetária. Se for bem implementada, o novo crédito imobiliário da poupança pode se tornar uma das principais ferramentas de estímulo econômico do país em 2025 — conectando o sonho da casa própria à retomada do crescimento brasileiro.

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