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segunda-feira, dezembro 29, 2025
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OCDE eleva previsão do PIB dos EUA para 2025 e 2026, mas alerta para perda de fôlego da economia

A OCDE revisou para cima as projeções do PIB dos Estados Unidos para 2025 e 2026, mas destacou que a economia americana deve perder ritmo nos próximos anos. A análise foi divulgada em novo relatório e repercutida pelo InfoMoney.

Segundo a organização, embora o crescimento siga mais forte do que o esperado anteriormente, a desaceleração é inevitável diante de juros elevados e menor tração da demanda.

O que a OCDE revisou nas projeções de crescimento?

A OCDE aumentou as estimativas para o PIB dos EUA, refletindo um cenário mais resiliente:

  • PIB de 2025: previsão revisada para cima, indicando maior expansão do que no relatório anterior;
  • PIB de 2026: projeção também ajustada positivamente, mas com ritmo inferior ao deste ano.

Os EUA permanecem como locomotiva econômica global, mas já dão sinais de moderação, especialmente no consumo e na produção industrial.

Por que a economia dos EUA deve perder fôlego?

Apesar da revisão positiva, a OCDE aponta fatores que tendem a limitar o crescimento:

  • Juros altos por período prolongado;
  • Inflação ainda distante da meta, exigindo política monetária mais firme;
  • Arrefecimento do mercado de trabalho, com menores ganhos salariais;
  • Redução no ritmo de investimentos.

Além disso, o consumo das famílias, que foi o principal motor da recuperação pós-pandemia, mostra sinais de menor impulso.

Impactos para mercados globais e para o Brasil

A revisão da OCDE ajuda a sustentar o otimismo global no curto prazo, mas o alerta para desaceleração exige cautela dos investidores. Isso porque:

  • A economia dos EUA influencia diretamente o fluxo de capitais internacionais;
  • Um ritmo menor pode afetar commodities, inclusive produtos exportados pelo Brasil;
  • Decisões do Federal Reserve ganham ainda mais peso no cenário futuro.

Portanto, mesmo com projeções mais favoráveis, o comportamento da economia americana continuará sendo um dos principais determinantes do humor dos mercados.

O que acompanhar daqui para frente?

A OCDE destaca alguns indicadores que devem ser monitorados:

  • evolução da inflação;
  • comportamento do mercado de trabalho;
  • decisões de juros do Federal Reserve;
  • dados de consumo, crédito e investimentos.

Assim, o caminho da economia dos EUA dependerá do equilíbrio entre demanda interna, política monetária e estabilidade global.

Conclusão: crescimento revisado, mas com alerta ligado

A elevação das projeções da OCDE reforça a força da economia americana, mas o tom de alerta permanece: o país tende a crescer mais devagar a partir de 2025. Ainda assim, os EUA seguem como referência para o ciclo global e continuam exercendo forte influência sobre mercados e decisões de política monetária.

Para acompanhar as próximas análises sobre economia internacional, continue lendo o Brasilvest.

Perguntas frequentes (FAQ)

A OCDE revisou a previsão do PIB dos EUA para cima?

Sim. A organização aumentou as estimativas de crescimento para 2025 e 2026, conforme relatado pelo InfoMoney.

Por que a OCDE vê perda de fôlego na economia americana?

Por causa dos juros altos, da inflação persistente e do arrefecimento do mercado de trabalho.

A economia dos EUA ainda é a mais forte do mundo?

Sim. Os EUA continuam liderando o crescimento global, embora com expectativa de desaceleração.

Como isso afeta o Brasil?

Impacta commodities, fluxo de capitais e decisões de política monetária no exterior, influenciando a economia brasileira.

O Federal Reserve pode cortar juros com essa perspectiva?

A desaceleração abre espaço, mas a inflação ainda guia as decisões do Fed.

Quais indicadores devem ser monitorados?

Inflação, mercado de trabalho, consumo, crédito e investimentos.

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