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quinta-feira, novembro 20, 2025
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Oncoclínicas (ONCO3) caí 5% depois da notícia do Banco Master

Você vai ler como a Oncoclínicas (ONCO3) foi afetada na bolsa depois da liquidação extrajudicial do Banco Master e da prisão do fundador. Grande parte do seu caixa estava aplicada em CDBs do Banco Master. O texto detalha o acordo de resgate desses papéis e o aumento de capital planejado para mitigar o impacto, com informações essenciais para investidores.

Queda das ações da Oncoclínicas após desdobramentos no Banco Master

As ações da Oncoclínicas (ONCO3) caíram cerca de 5% na manhã desta terça-feira, após o Banco Central determinar a liquidação extrajudicial do Banco Master e autoridades prenderem o fundador, Daniel Vorcaro — um episódio que teve repercussão até entre autoridades que preferiram evitar comentários públicos sobre o caso (repercussão política). A reação do mercado se explica porque a companhia tem R$ 478 milhões aplicados em CDBs do Banco Master.

O que motivou a resposta do mercado

As medidas contra o Banco Master incluíram mandados e prisões em vários estados, aumentando a preocupação sobre a capacidade do banco de honrar compromissos. Para investidores, isso gerou incerteza sobre o recebimento dos valores que a Oncoclínicas mantém no banco — e renovou alertas sobre a necessidade de cautela no crédito privado em cenários de volatilidade (análise sobre crédito privado).

Exposição financeira da Oncoclínicas

A Oncoclínicas confirmou ter R$ 478 milhões em CDBs do Banco Master. A empresa firmou um acordo de resgate em 20 parcelas, com pagamentos previstos entre outubro de 2025 e maio de 2027. A primeira parcela foi menor; as demais seguem valores mensais previstos, mantendo a remuneração originalmente contratada e prevendo vencimento antecipado em caso de inadimplência. Esse cronograma traz alguma previsibilidade, mas não elimina riscos típicos de processos de liquidação.

Aumento de capital e esforço para reforçar caixa

A companhia propôs um aumento de capital com emissão de até 666,6 milhões de ações a R$ 3 cada, com potencial de levantar até R$ 2 bilhões e piso mínimo de R$ 1 bilhão para a operação. Há expectativa de captação entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão, considerando conversões de dívidas em ações. O movimento busca fortalecer o caixa e reduzir a vulnerabilidade, em um contexto em que resultados trimestrais e operações de mercado têm influenciado decisões de capitalização (cenário de balanços e mercado), embora não resolva imediatamente a incerteza sobre os CDBs.

Conclusão

A situação é séria: a Oncoclínicas sofreu queda próxima a 5% na bolsa por ter R$ 478 milhões em CDBs do Banco Master, afetados pela liquidação extrajudicial e pela prisão do fundador. Existe um acordo de resgate em 20 parcelas até 2027, o que dá alguma previsibilidade, mas não é garantia absoluta em processos de liquidação. O aumento de capital proposto (até 666,6 milhões de ações a R$ 3) fortalece o caixa, mas a incerteza no curto prazo permanece — cenário que também pressiona indicadores do mercado, como a queda do índice (queda do Ibovespa e movimentos cambiais).

Perguntas frequentes

Por que as ações da Oncoclínicas caíram cerca de 5%?

Porque a liquidação do Banco Master e a prisão do fundador geraram pânico. A companhia tem R$ 478 milhões em CDBs do Banco Master, e investidores venderam por medo de perda — um movimento que se viu também em outras empresas do setor de saúde durante eventos negativos (recuos em ações do setor de saúde).

Os R$ 478 milhões em CDBs do Banco Master estão perdidos?

Ainda não. Há um acordo de resgate em 20 parcelas, mas a liquidação do banco aumenta o risco de atraso ou desconto nos pagamentos.

O acordo de resgate garante que a Oncoclínicas receberá os valores?

O acordo cria um cronograma, mas não é garantia total. Em liquidações, administradores e a legislação podem afetar os pagamentos; por isso analistas recomendam observação cuidadosa do processo e das decisões judiciais e administrativas (detalhes da liquidação).

O aumento de capital ajuda a reduzir o risco?

Sim. Captar ao menos R$ 1 bilhão melhora significativamente o caixa, tornando a empresa mais resistente, embora não elimine a incerteza dos CDBs no curto prazo.

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