A Pague Menos (PGMN3) pegou o mercado de surpresa ao anunciar a distribuição de R$ 170 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP). A decisão mexe diretamente com o bolso dos acionistas e acende o radar de quem acompanha de perto ações do varejo farmacêutico.
O provento será pago com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, reforçando a estratégia da companhia de remunerar seus investidores mesmo em um cenário ainda desafiador para o setor.
Qual será o valor do JCP da Pague Menos?
O valor bruto anunciado é de R$ 0,2585 por ação. No entanto, é importante atenção a um detalhe que muitos investidores esquecem: o Imposto de Renda na fonte, com alíquota de 15%.
Com isso, o valor líquido por ação cai para R$ 0,2197, totalizando aproximadamente R$ 144,5 milhões líquidos que efetivamente irão para o bolso dos acionistas.
A própria empresa destacou que, para o cálculo, são desconsideradas as ações mantidas em tesouraria, o que significa que os valores podem sofrer ajustes caso haja movimentações no programa de recompra de ações em vigor.
Quem tem direito a receber o JCP?
Terá direito aos juros sobre o capital próprio quem possuir ações da Pague Menos (PGMN3) no dia 23 de dezembro de 2025, data de corte definida pela companhia.
A partir de 26 de dezembro de 2025, as ações passam a ser negociadas na condição ex-JCP, ou seja, quem comprar os papéis a partir dessa data não terá direito ao provento anunciado.
Quando o pagamento será feito?
A data oficial de pagamento do JCP foi marcada para 2 de fevereiro de 2026. Até lá, o mercado tende a acompanhar de perto o comportamento das ações, especialmente com investidores ajustando suas posições antes do corte.
Além do JCP, empresa anuncia aumento de capital
Junto com o anúncio do JCP, a Pague Menos (PGMN3) também comunicou um aumento de capital relevante. O montante pode variar entre R$ 95 milhões e R$ 144,5 milhões, dependendo da adesão dos acionistas.
Serão emitidas entre 17,2 milhões e 26,2 milhões de novas ações, ao preço de R$ 5,51 por papel.
Segundo a companhia, o objetivo é preservar a estrutura de capital e a posição financeira, especialmente considerando que o pagamento de JCP ocorre de forma simultânea.
Como funciona o direito de subscrição?
Cada acionista poderá subscrever 0,039885694 nova ação para cada ação já possuída, considerando a posição no fechamento do pregão da B3 em 23 de dezembro de 2025.
Assim como o JCP, as ações passam a ser negociadas ex-direito de subscrição a partir de 26 de dezembro. As novas ações emitidas terão direito integral a dividendos e JCP futuros, após a homologação do aumento de capital.
O que esse movimento sinaliza ao mercado?
A combinação de JCP robusto + aumento de capital mostra que a empresa busca equilibrar remuneração ao acionista com fortalecimento financeiro. Para o investidor, o momento exige atenção redobrada para entender se faz sentido manter, aumentar posição ou participar da subscrição.
Para acompanhar análises práticas, oportunidades e os próximos movimentos do mercado, continue navegando pelo Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Quanto a Pague Menos vai pagar de JCP por ação?
O valor bruto é de R$ 0,2585 por ação, com valor líquido de R$ 0,2197 após imposto.
Quem tem direito ao JCP da Pague Menos?
Quem tiver ações da Pague Menos (PGMN3) na data-base de 23 de dezembro de 2025.
Quando será pago o JCP?
O pagamento está previsto para 2 de fevereiro de 2026.
As ações ficam ex-JCP quando?
A partir de 26 de dezembro de 2025.
O que é o aumento de capital anunciado?
É a emissão de novas ações para reforçar o caixa da empresa, com direito de subscrição aos atuais acionistas.









