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terça-feira, novembro 18, 2025
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PIB estaciona em setembro e acende alerta sobre perda de ritmo no Brasil

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O novo dado do Monitor do PIB trouxe um sinal claro. A economia brasileira perdeu força. A Fundação Getulio Vargas divulgou os números. Depois de meses de crescimento moderado, setembro mostrou estagnação. Em outras palavras, a atividade praticamente parou.

Os números revelam um cenário de desaceleração ampla. Serviços e consumo das famílias registram estagnação. Esses são dois pilares centrais do PIB. Dessa forma, isso levanta dúvidas sobre o ritmo da economia para os próximos meses.

O que os dados da FGV mostram sobre o PIB de setembro?

Em primeiro lugar, o Monitor do PIB da FGV registrou estabilidade. O Produto Interno Bruto ficou estável (0,0%) em setembro. Esse é o comparativo com agosto. Já no comparativo anual, houve alta de 2,2% frente a setembro de 2024. Ou seja, trata-se de um crescimento mais moderado do que o visto anteriormente.

No terceiro trimestre, o avanço foi tímido:

  • +0,1% ante o segundo trimestre
  • +1,5% em relação ao mesmo período de 2024
  • Acumulado em 12 meses até setembro: +2,5%

A FGV destaca um ponto importante. O que mais chama atenção não é apenas a pausa. Na verdade, a desaceleração ocorreu em vários componentes da atividade econômica. Em outras palavras, não foi apenas em um setor isolado.

Por que o ritmo da economia perdeu força?

Em segundo lugar, Juliana Trece coordena o Monitor do PIB da FGV. Para ela, a economia passou por um período de “quase estagnação” no terceiro trimestre. Serviços e consumo das famílias ficaram parados. Esses são os maiores motores do PIB. Além disso, os demais setores contribuíram pouco para um desempenho mais forte.

Em outras palavras: a economia perdeu tração. Isso ficou evidente nos dados.

Vale ressaltar que o Monitor do PIB usa a mesma metodologia do IBGE. Além disso, serve como uma prévia importante do comportamento das Contas Nacionais.

Como ficou o consumo das famílias, motor da economia?

O consumo das famílias cresceu apenas 0,2% no terceiro trimestre de 2025. Esse é o comparativo com o mesmo período de 2024. Trata-se de uma perspectiva sob a ótica da demanda.

A FGV reforça algo importante. Desde 2021, o consumo avançava acima de 3% ao ano. Porém, ao longo de 2025, houve desaceleração evidente. Nesse sentido, o relatório destaca:

  • Consumo de bens duráveis e não duráveis recuou
  • Consumo de serviços teve alta mais fraca. Perdeu força no último trimestre

Apesar disso, o resultado positivo não esconde o fato. O ritmo enfraqueceu — e muito.

O que aconteceu com os investimentos?

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mede os investimentos da economia. Esse indicador caiu 0,4% no terceiro trimestre.

O setor de máquinas e equipamentos foi o principal responsável pelo recuo. Construção e outros ativos até cresceram. No entanto, tiveram impacto pequeno.

Esse enfraquecimento preocupa. Afinal, os investimentos são fundamentais para sustentar o crescimento futuro.

E o setor externo? Houve alguma surpresa?

Sim — e positiva. As exportações registraram alta de 7,0% no terceiro trimestre de 2025.

A FGV aponta crescimento em todos os grupos de produtos exportados. Os itens extrativos tiveram destaque. Na verdade, representaram cerca de 44% da expansão total.

As importações também cresceram 3,8% no período. Bens intermediários e de capital puxaram a alta. Por outro lado, produtos da extrativa e serviços tiveram quedas. Assim sendo, isso reduziu a alta do componente.

Quanto foi produzido no acumulado do ano?

De janeiro a setembro de 2025, o PIB somou R$ 9,370 trilhões em valores correntes.

Além disso, a taxa de investimento do terceiro trimestre foi de 18,9%. Trata-se de um nível considerado moderado. Ou seja, não é suficiente para sustentar expansão mais robusta da economia.

Conclusão: o Brasil entrou em rota de desaceleração?

Em concluss dados da FGV apontam que sim. O desempenho de setembro reforça uma tendência. Há perda de ritmo. Setores-chave estagnaram. Além disso, investimentos recuaram.

Para entender os próximos movimentos da economia, continue navegando pelo Brasilvest. Veja como isso pode afetar empresas, empregos e investimentos.

Perguntas Frequentes (FAQs)

O PIB realmente ficou parado em setembro?

Sim. O Monitor do PIB da FGV registrou estabilidade (0,0%). Esse é o comparativo com agosto.

O crescimento anual continua positivo?

Continua. Setembro mostrou alta de 2,2% frente ao ano anterior.

Por que a economia desacelerou?

A FGV aponta enfraquecimento amplo. Houve impacto especialmente em serviços. Além disso, o consumo das famílias também enfraqueceu.

Como foi o consumo das famílias?

Cresceu apenas 0,2% no trimestre. Ou seja, isso está bem abaixo dos anos anteriores.

Os investimentos aumentaram?

Não. A FBCF caiu 0,4%. O recuo em máquinas e equipamentos puxou a queda.

Houve melhora nas exportações?

Sim. As exportações subiram 7%. Produtos da extrativa tiveram destaque.

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