O DeepSeek, que explodiu no começo de 2025 como novo fenômeno da inteligência artificial, perdeu força ao longo do ano. Segundo reportagem do G1, a queda de ritmo veio junto com suspeitas sobre uso de chips proibidos, pressão regulatória e expectativa frustrada por um novo modelo.
A pergunta que domina o mercado é direta: o DeepSeek morreu ou só está em silêncio estratégico?
Como o DeepSeek virou fenômeno no início de 2025
No começo do ano, o DeepSeek chamou atenção por:
- Desempenho surpreendente
- Custos aparentemente mais baixos
- Avanços rápidos em modelos de linguagem
- Comparações diretas com gigantes globais de IA
O mercado reagiu rápido. Usuários, empresas e investidores passaram a tratar o DeepSeek como o próximo grande salto da IA chinesa.
O que fez o DeepSeek perder força?
A virada veio quando surgiram suspeitas de uso de chips proibidos, em um contexto de restrições tecnológicas impostas pelos EUA à China.
Além disso:
- Novos lançamentos atrasaram
- Concorrentes avançaram mais rápido
- O hype perdeu sustentação
- O silêncio da empresa gerou desconfiança
Em tecnologia, quem para de anunciar vira dúvida.
Chips proibidos viraram ponto sensível
A suspeita central envolve o uso de chips avançados com exportação restrita, essenciais para treinar modelos de IA de ponta.
Se confirmadas, as acusações:
- Aumentam o risco regulatório
- Limitam acesso a hardware no futuro
- Afetam parcerias internacionais
Mesmo sem provas públicas definitivas, o dano reputacional já aconteceu.
Cadê o novo modelo prometido?
Outro fator crucial foi a ausência de um novo modelo robusto. Em um mercado que se move em meses — não anos —, atraso vira retrocesso.
Enquanto isso:
- Rivais lançaram versões mais potentes
- A atenção do público migrou
- O DeepSeek saiu do centro do debate
IA é corrida constante. Parar é ficar para trás.
O DeepSeek acabou?
Não exatamente. Especialistas avaliam que:
- A empresa segue ativa
- O desenvolvimento pode estar em curso
- O silêncio pode ser estratégico
No entanto, o status de fenômeno se perdeu. Hoje, o DeepSeek vive mais de expectativa do que de entregas.
O que esse caso ensina sobre o mercado de IA?
A história do DeepSeek deixa lições claras:
- Hype sem continuidade não se sustenta
- Hardware é tão importante quanto software
- Regulação define vencedores
- Velocidade importa mais que promessa
Na IA, liderança é efêmera.
China, chips e o futuro da IA
O caso também expõe um problema maior: a dependência de chips avançados. Sem acesso a hardware de ponta, o desenvolvimento de IA fica limitado, mesmo com bons talentos.
Por isso, a disputa tecnológica entre potências segue sendo decisiva.
DeepSeek pode voltar ao jogo?
Pode, mas precisa:
- Lançar um modelo competitivo
- Esclarecer dúvidas regulatórias
- Reconquistar confiança
Sem isso, o mercado não espera.
Quer continuar acompanhando os bastidores da inteligência artificial e quem realmente está vencendo essa corrida? Continue lendo o Brasilvest.
Perguntas Frequentes (FAQ)
O DeepSeek acabou?
Não, mas perdeu protagonismo em 2025.
Por que surgiram suspeitas sobre chips?
Por restrições internacionais ao uso de hardware avançado.
O DeepSeek lançou novo modelo?
Não até o fim de 2025, o que esfriou o hype.
Ele pode voltar a crescer?
Sim, se entregar tecnologia competitiva.
O caso afeta o mercado de IA?
Sim. Mostra como regulação e chips são decisivos.









