12.7 C
Nova Iorque
15.8 C
São Paulo
sexta-feira, outubro 10, 2025
spot_img

Vendas de destilados caem até 80% em SP e bares sentem pressão

Crise do metanol e medo do consumidor provocam queda abrupta no consumo alcoólico

Bares de São Paulo relatam que as vendas de bebidas destiladas — como uísque, gin e vodca — despencaram até 80% nas últimas semanas, segundo relatos da Associação Paulista de Bares (Apressa). Apesar desse tombo, o movimento geral dos estabelecimentos ficou estável, já que consumidores migraram para cervejas, vinhos e bebidas sem álcool. Os detalhes foram divulgados pelo InfoMoney.

Metanol gera crise de confiança no mercado de bares

O estopim da queda está no caso de contaminação por metanol, que levou consumidores a evitarem bebidas destiladas, segundo donos de bares. O clima de insegurança afetou especialmente drinks e coquetéis, que tradicionalmente proporcionam margens maiores.
Além disso, a nova preferência do público por cervejas e bebidas com teor alcoólico menor ajudou a amortizar o impacto. Mesmo com menos vendas de destilados, muitos bares conseguiram manter fluxo razoável nos finais de semana, especialmente pelo calor recente.

Impactos variam muito entre estabelecimentos

No Zero Bar, localizado na Vila Madalena, as vendas de drink chegaram a 18% da média normal. Já o faturamento total ficou em cerca de 60% do esperado, segundo sócios do estabelecimento. Essa queda expressiva ilustra como a mudança de hábito foi rápida e intensa.
Empresários relatam que o recuo atingiu sobretudo casas com foco em mix de drinques e ambientes sofisticados. Em contrapartida, bares que dependem mais de cerveja e bebidas simples sentiram menor impacto.

Efeitos na rentabilidade e margens

A substituição de bebidas destiladas por cervejas ou vinhos piora a margem dos bares. Isso porque o mark-up de destilados costuma ser bem superior ao de bebidas fermentadas.
Mesmo com movimento estável, muitos estabelecimentos viram sua rentabilidade minguar. Para tentar compensar, alguns adotaram promoções, readequaram estoques ou ajustaram mix de produtos temporariamente.

O que observar daqui pra frente

A continuidade desse cenário depende de dois fatores principais: confiança do consumidor e ações de fiscalização.
Se casos de metanol continuarem a emergir ou não forem rapidamente controlados, o medo pode se prolongar e estender a queda. Por outro lado, se o governo e órgãos de saúde conseguirem conter a crise e garantir segurança aos produtos, a recuperação pode vir gradual, mas real.

Se quiser, posso montar uma versão “Consumo & Varejo Brasilvest” com comparativo entre São Paulo e outras capitais, mostrando como a crise afeta tendências de consumo nacional?

spot_img

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Fique Conectado
20,145FãsCurtir
51,215SeguidoresSeguir
23,456InscritosInscrever
Publicidadespot_img

Veja também

Brasilvest
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.