Indicadores domésticos e internacionais vão definir o tom dos juros e o apetite por risco nos próximos dias
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A primeira semana de novembro começa com uma agenda carregada de indicadores econômicos no Brasil e no exterior. Segundo o Money Times, os destaques são a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a divulgação dos PMIs globais e novos dados de inflação. O conjunto de informações deve balizar o comportamento dos investidores e influenciar diretamente a precificação dos juros e do câmbio.
Copom define rumo dos juros no Brasil
O principal foco doméstico está na decisão do Banco Central do Brasil, que se reúne para avaliar os próximos passos da taxa Selic. O mercado trabalha com expectativa de manutenção do juro básico, diante do cenário de inflação resiliente e das incertezas fiscais que seguem no radar. Segundo o Money Times, qualquer mudança no tom do comunicado do Copom pode gerar volatilidade nos ativos de renda fixa e renda variável.
Além da decisão de juros, o IPCA e o IGP-M de outubro devem confirmar o comportamento dos preços no curto prazo. A leitura desses indicadores será essencial para ajustar as projeções de inflação e calibrar o discurso do BC sobre o controle inflacionário em 2025.
PMIs e inflação global definem o humor dos mercados
No cenário internacional, os índices de gerentes de compras (PMIs) da China, Europa e Estados Unidos vão ajudar a medir o ritmo da atividade global. Os dados servem como termômetro para o desempenho das economias desenvolvidas e indicam se há espaço para cortes de juros pelos principais bancos centrais.
A divulgação da inflação ao consumidor nos EUA (CPI) também será acompanhada de perto. Uma leitura mais forte pode pressionar as Treasuries americanas e reduzir o apetite por risco em emergentes. Por outro lado, um dado mais fraco tende a aliviar os rendimentos dos títulos e abrir espaço para ativos de países como o Brasil.
Expectativas para o investidor
Para analistas ouvidos pelo Money Times, o momento exige cautela. A combinação de inflação persistente, política fiscal em debate e dados mistos da economia global reforça a necessidade de gestão ativa e diversificação de portfólio.
O comportamento do dólar e dos juros futuros deve ditar o ritmo do Ibovespa ao longo da semana, especialmente em setores mais sensíveis à política monetária, como construção civil, varejo e tecnologia.
Independentemente do resultado das reuniões e dos dados econômicos, a semana promete ser de forte oscilação e leitura atenta de cada sinal emitido pelos bancos centrais.









