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terça-feira, dezembro 30, 2025
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Títulos do Tesouro Direto disparam e rendem até 33,8% em 2025

Os títulos do Tesouro Direto tiveram um ano histórico em 2025, com alguns papéis acumulando rentabilidade de até 33,8%, segundo análise do colunista Silvio Crespo, publicada no UOL. O desempenho chamou atenção porque veio de investimentos considerados conservadores, algo raro fora de períodos de crise ou forte reprecificação.

O dado acende um alerta duplo: quem aproveitou ganhou muito; quem ficou parado perdeu uma das melhores janelas da renda fixa em anos.

Por que os títulos do Tesouro renderam tanto em 2025?

O movimento foi impulsionado por uma combinação poderosa:

  • Juros elevados por mais tempo
  • Aumento da percepção de risco fiscal
  • Alta volatilidade no mercado
  • Reprecificação dos títulos longos

Quando os juros sobem forte, os preços dos títulos caem. Quem compra nesse momento e vê os juros estabilizarem ou recuarem ganha com a valorização.

Quais títulos lideraram os ganhos?

Os maiores destaques foram:

  • Tesouro IPCA+ com vencimentos longos
  • Prefixados longos comprados no pico da taxa
  • Títulos marcados a mercado

Esses papéis não pagam tudo mês a mês, mas valorizam fortemente no preço, gerando ganhos expressivos para quem vendeu antes do vencimento.

O que significa “marcação a mercado”?

É o ajuste diário do preço do título conforme:

  • Taxas de juros
  • Expectativas econômicas
  • Risco fiscal e político

Em 2025, a marcação a mercado trabalhou a favor de quem teve estômago. Mas ela também pode virar contra.

Todo investidor conseguiu esse retorno?

Não. E isso é crucial.

Só ganhou até 33,8% quem:

  • Comprou no momento certo
  • Tinha horizonte claro
  • Suportou volatilidade
  • Soube a hora de vender

Quem carregou até o vencimento recebe a taxa contratada, não o ganho extraordinário.

Dá para repetir isso em 2026?

Aqui entra o alerta.

Segundo a análise, 2026 não deve repetir o mesmo movimento extremo, porque:

  • Parte da reprecificação já aconteceu
  • O mercado está mais atento
  • O risco segue alto, mas conhecido

Ainda assim, o Tesouro segue competitivo, só que exige mais estratégia.

Quais cuidados o investidor precisa ter agora?

Após um ano excepcional, o maior risco é:
achar que todo Tesouro vai disparar de novo

Em 2026, o investidor precisa:

  • Ajustar prazo ao objetivo
  • Entender o impacto da marcação a mercado
  • Evitar apostas longas sem planejamento
  • Diversificar

Renda fixa não é renda sem risco.

O erro clássico depois de um ano bom

Entrar atrasado.

Muitos investidores compram depois da alta, esperando repetição automática. Isso costuma gerar:

  • Frustração
  • Perdas temporárias
  • Decisões emocionais

Mercado não premia atraso.

Tesouro Direto segue relevante?

Sim. Mas muda o papel:

  • Menos “bônus inesperado”
  • Mais planejamento e disciplina
  • Mais foco em proteção e consistência

O Tesouro continua sendo base de carteira, não aposta.

O que 2025 ensinou ao investidor comum?

Que:

  • Renda fixa pode surpreender
  • Entender juros é essencial
  • Paciência gera retorno
  • Informação vale dinheiro

Quem estudou, ganhou.

Quer continuar entendendo como aproveitar renda fixa sem cair em armadilhas? Continue acompanhando o Brasilvest

Perguntas Frequentes (FAQ)

Quais títulos renderam até 33,8% em 2025?

Principalmente Tesouro IPCA+ e prefixados longos.

Esse ganho é garantido?

Não. Dependeu do momento de compra e venda.

Marcação a mercado é risco?

Sim. Pode gerar ganhos ou perdas no curto prazo.

2026 pode repetir esse retorno?

É improvável no mesmo nível.

Tesouro ainda vale a pena?

Sim, mas com estratégia e foco no prazo.

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