Evento será em 14 de junho de 2026 e integra celebrações dos 250 anos dos EUA
Donald Trump confirmou que celebrará seu aniversário de 80 anos com um evento histórico: uma edição do UFC na Casa Branca, marcada para 14 de junho de 2026. O anúncio foi feito durante discurso em Norfolk, Virgínia, e divulgado pelo InfoMoney com todos os detalhes oficiais.
Por que o UFC? mistura de política, espetáculo e tradição
Trump já vinha sinalizando que o evento integraria as festividades dos 250 anos da Independência americana, também em 2026. A escolha de prender ao seu aniversário reforça o caráter simbólico da iniciativa.
Outra peça-chave: Trump mantém relação estreita com Dana White, presidente do UFC, o que facilita articulações logísticas. Além disso, o local escolhido — o “gramado sul” da Casa Branca — confere ao evento status de “show de Estado”.
Detalhes, dúvidas e especulações sobre o card
De acordo com as primeiras informações, são esperadas entre 20 mil e 25 mil pessoas no evento, com estrutura robusta incluiu octógono, telões e iluminação especial. Contudo, nenhuma luta foi confirmada até o momento. Nomes como Conor McGregor e o brasileiro Alex Poatan já manifestaram interesse em participar.
O anúncio pela mídia especula que o evento se tornará um dos grandes momentos do calendário de MMA e um mote de marketing poder / imagem para Trump — especialmente numa campanha eleitoral.
Reações e críticas antecipadas
Enquanto apoiadores veem o evento como expressão de soft power e espetáculo simbólico, críticos questionam o uso da Casa Branca para fins pessoais e políticas. Alguns analistas alegam que a ideia ultrapassa o limite entre ritual presidencial e promoção pessoal.
Além disso, desafios logísticos e de segurança são enormes: desde preparação do gramado até controle de público no local mais simbólico da presidência dos EUA. A manutenção do espaço deverá custar caro — inclusive já se mencionou que serão gastos US$ 700 mil para reformar o gramado após o evento.
Implicações políticas e de imagem
Se confirmado e bem-sucedido, o evento fortalecerá o apelo populista de Trump e sua narrativa de espetáculo como parte da política. Também pode gerar mobilização simbólica junto a fatias da população que admiram o MMA e o culto da força.
Por outro lado, qualquer deslize — desde falhas de segurança até reação negativa da opinião pública — pode servir de munição para a oposição. A Casa Branca virou palco de política e show ao mesmo tempo.