O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (30) que já definiu seu indicado para comandar o Fed, órgão central da política monetária dos EUA. Segundo ele, o nome será anunciado em breve — embora a revelação não tenha ocorrido ainda. A declaração reacende especulação sobre o futuro da política de juros e o impacto nas economias global e brasileira.
Contexto: por que Trump busca trocar o comando do Fed?
- O mandato do atual presidente do Fed, Jerome H. Powell, se encerra em maio de 2026.
- Trump critica há meses a postura do banco central, especialmente por não reduzir os juros com rapidez suficiente.
- O movimento faz parte de uma estratégia para tornar a política monetária mais favorável a cortes de juros — o que pode estimular crescimento econômico, mas também levantar riscos inflacionários.
Quem está na disputa — e quem desponta?
De acordo com reportagens recentes, os principais nomes cotados para assumir o cargo incluem:
- Kevin Hassett — assessor econômico da Casa Branca, ele se colocou publicamente à disposição e é hoje o favorito segundo mercados e analistas.
- Christopher Waller — atual membro do conselho do Fed, figura entre os cotados.
- Kevin Warsh — ex-diretor do Fed, aparece nas listas de possíveis sucessores.
- Outros nomes citados: o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent (embora ele tenha recusado a ideia), e o executivo da área financeira Rick Rieder, entre outros.
Apesar do anúncio de Trump, a escolha ainda depende de formalidades — e o nome ainda não foi revelado oficialmente.
O que a mudança pode representar para os mercados e para a economia global?
Se o novo presidente do Fed seguir a linha desejada por Trump, com cortes mais agressivos nos juros, os efeitos podem ser:
- Redução do custo de empréstimos nos EUA, incentivando crédito e consumo.
- Possível enfraquecimento do dólar e valorização de ativos de risco — o que pode favorecer emergentes, inclusive o Brasil.
- Estímulo global à economia, mas com risco de pressões inflacionárias e volatilidade para commodities e câmbio.
- Alterações no comportamento de investidores internacionais — com aumento do apetite por risco e migração para mercados mais agressivos.
Para investidores no Brasil e no exterior, o momento exige atenção: cada indicação e discurso podem gerar reações intensas nos mercados de câmbio, juros e ações.
Conclusão: a indicação do Fed pode redesenhar cenário global — hora de ficar atento
A declaração de Trump reacende uma disputa delicada: a escolha do próximo presidente do Fed pode redefinir juros, câmbio, fluxos de investimento e o humor global.
Para 2026, o mundo financeiro vive um ponto de inflexão — e quem souber ler os sinais poderá antecipar oportunidades (ou riscos). Vale acompanhar com atenção os próximos passos, nomeações e reações dos mercados.
Para acompanhar novos capítulos desse embate, é importante ficar atento ao Brasilvest — tanto a decisões judiciais e políticas quanto às reações de empresas e usuários.
Perguntas frequentes (FAQ)
Trump já nomeou oficialmente o novo presidente do Fed?
Não. Ele afirmou que já tem o nome escolhido, mas ainda não fez o anúncio formal.
Quem são os principais cotados?
Kevin Hassett desponta como favorito. Também aparecem Christopher Waller, Kevin Warsh, e como possibilidade Rick Rieder.
Por que Trump quer trocar a liderança do Fed?
Porque discorda da postura atual de juros, considera as taxas muito altas e busca política monetária mais dovish para estimular a economia.
Quando a troca deve ocorrer de fato?
O mandato atual do presidente do Fed vai até maio de 2026 — então a substituição pode acontecer nessa data. Porém, Trump e sua equipe indicam querer anunciar a escolha já nos próximos meses.
O que pode mudar com o novo presidente?
Expectativas de cortes de juros, estímulo ao consumo e crédito, repercussões no dólar e fluxos de investimento global, e maior volatilidade em ativos sensíveis a juros e câmbio.
A nomeação depende de aprovação do Senado?
Sim. O presidente nomeia, mas a confirmação precisa passar pelo Senado dos EUA — conforme regra tradicional de nomeações para o Fed.









