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domingo, novembro 16, 2025
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Trump zera tarifas para café e carne: vitória para o Brasil?

O governo dos Estados Unidos mexeu no tabuleiro do comércio internacional nesta sexta-feira (14). O presidente Donald Trump anunciou a redução das tarifas de importação para café e carne. A medida vale para todos os países, incluindo o Brasil. Nosso país é um dos grandes protagonistas nesse mercado.

A mudança também alcança produtos como bananas, tomates e outras commodities agrícolas. Além disso, já está valendo desde quinta-feira (13), com efeito retroativo.

No comunicado divulgado pela Casa Branca, Trump afirmou que levou em conta recomendações internas. Também considerou negociações com parceiros globais e a atual demanda dos EUA por determinados itens. Além disso, determinou que a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA processará reembolsos de tarifas cobradas anteriormente.

Por que os produtores brasileiros aguardavam essa decisão?

Trump já havia sinalizado que reduziria as tarifas dias antes. Ele afirmou à Fox News que pretendia aliviar impostos sobre o café. Mesmo sem detalhes, o comentário aumentou a expectativa entre produtores brasileiros. Diversos contratos estavam suspensos no aguardo de uma definição.

Além disso, segundo Pavel Cardoso, presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), o cenário era de confiança. Ele lembrou que o café brasileiro representa um terço do consumo total dos EUA. Isso reforça a importância estratégica da relação entre os países. Para ele, com a redução tarifária, o Brasil está pronto para atender à demanda norte-americana sem riscos de desabastecimento.

A indústria da carne também será diretamente beneficiada?

Sim. O setor de proteína animal esperava uma revisão dessas tarifas “dentro de 30 a 60 dias”. No entanto, Trump antecipou o prazo com o anúncio. Representantes da indústria reforçaram que a retirada das sobretaxas é fundamental. Dessa forma, será possível destravar exportações e reequilibrar o fluxo comercial da carne bovina brasileira nos Estados Unidos.

O que acontece agora nas negociações entre Brasil e EUA?

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou que o Brasil aguarda a resposta formal dos EUA. Essa resposta deve trazer o “mapa do caminho” que vai orientar as próximas negociações comerciais. Ele se encontrou com o secretário de Estado Marco Rubio na quinta-feira (13), em Washington. O encontro ocorreu após conversas anteriores no G7.

Em segundo lugar, o governo brasileiro já apresentou sua resposta à lista de temas enviada pelos EUA no fim de outubro. Agora, espera um retorno ainda nesta semana. A ideia é estabelecer um acordo provisório. Esse acordo deve organizar as negociações pelos próximos um ou dois anos.

Essa discussão é recente?

Na verdade, não. A sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros vem sendo discutida há meses. Em outubro, Lula, juntamente com Trump se reuniram na Malásia após uma série de tentativas diplomáticas. Eles concordaram em aprofundar debates técnicos sobre o tema. No início de novembro, uma reunião virtual de alto nível avançou a análise. Nesse meio tempo, Rubio indicou interesse em concluir a avaliação rapidamente.

Conclusão: o corte de tarifas melhora o jogo para o Brasil?

Sem dúvida, a decisão representa um avanço importante para o agronegócio brasileiro. Setores que estavam em compasso de espera foram especialmente beneficiados. Contudo, o ritmo das negociações e a resposta oficial dos EUA continuarão sendo determinantes. Por fim, esses fatores definirão o futuro das relações comerciais entre os dois países.

Se você acompanha os bastidores das negociações entre Brasil e Estados Unidos, continue navegando pelo site da Brasilvest. Em seguida, confira nossas próximas atualizações.

Perguntas Frequentes (FAQs)

A redução das tarifas já está valendo?

Sim. A medida tem efeito retroativo desde quinta-feira (13).

Quais produtos foram beneficiados?

Café, carne, bananas, tomates e outros itens agrícolas.

O Brasil será diretamente favorecido?

Sim. O país é um dos principais fornecedores desses produtos aos EUA.

A ABIC aprovou a medida?

Sim. A entidade estava otimista. Além disso, reforça que o Brasil pode atender à demanda sem riscos.

As negociações entre Brasil e EUA continuam?

Com toda a certeza. O Brasil espera a resposta americana sobre o novo “mapa do caminho”.

A tarifa de 50% foi completamente retirada?

Para os produtos anunciados, sim.

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