Quem planeja viajar para Roma em 2026 precisa se preparar para uma novidade que já está dando o que falar. A prefeitura anunciou que turistas terão de pagar para se aproximar da Fontana di Trevi, um dos monumentos mais famosos do mundo. A medida busca organizar o fluxo intenso de visitantes e aumentar a arrecadação com o patrimônio histórico da cidade.
A cobrança deve começar em 1º de fevereiro e marca uma mudança importante na forma como Roma lida com o turismo de massa.
Quanto vai custar para chegar perto da Fontana di Trevi?
O valor anunciado é de 2 euros por pessoa. A taxa será cobrada apenas de quem quiser subir os degraus de pedra que cercam a bacia da fonte, local mais disputado para fotos e para a tradicional moeda jogada na água.
A área mais ampla da praça, de onde também é possível ver o monumento, continuará com acesso gratuito.
Quem terá acesso gratuito ao monumento?
Os moradores de Roma não precisarão pagar. Segundo o prefeito Roberto Gualtieri, a cobrança é direcionada exclusivamente aos turistas e não afeta o direito dos cidadãos locais de frequentarem o espaço.
A ideia, segundo a prefeitura, é equilibrar preservação, experiência do visitante e qualidade de vida dos moradores.
Por que Roma decidiu cobrar essa taxa?
A Fontana di Trevi recebe um volume gigantesco de pessoas. Só em 2025, cerca de 9 milhões de visitantes passaram pelo local. O resultado são aglomerações constantes, dificuldade de circulação e maior desgaste do patrimônio histórico.
De acordo com a administração municipal, os 2 euros “não são muito”, mas devem ajudar a:
- Reduzir o excesso de turistas ao mesmo tempo
- Tornar a visita mais organizada
- Financiar conservação e manutenção
A expectativa é arrecadar 6,5 milhões de euros por ano apenas com essa cobrança.
O que muda para quem visita a fonte?
Na prática:
- Quer subir os degraus e ficar bem próximo da água? Paga
- Quer apenas observar de longe e circular pela praça? Entrada livre
A mudança não acaba com a tradição da moeda, mas torna o acesso mais controlado.
A Fontana di Trevi é tão antiga assim?
Sim. Concluída em 1762, a Fontana di Trevi é uma obra-prima do barroco tardio. O monumento retrata Oceanus, o deus das águas, e simboliza os diferentes estados dos mares e rios.
Além de turistas, o local já foi visitado por líderes mundiais, celebridades e personagens históricos, o que reforça seu peso cultural.
Roma é a única cidade italiana a cobrar entrada?
Não. A cobrança segue uma tendência crescente na Itália:
- O Panteão de Roma passou a cobrar entrada em 2023
- Veneza adotou taxa para turistas na alta temporada
- Verona começou a cobrar acesso à famosa sacada ligada à história de “Romeu e Julieta”
Além disso, outros cinco pontos turísticos menos conhecidos de Roma devem cobrar 5 euros a partir de fevereiro.
Conclusão: turismo mais caro, mas mais organizado?
A cobrança na Fontana di Trevi mostra que o turismo gratuito irrestrito está ficando no passado em grandes cidades europeias. A aposta é em menos caos, mais controle e maior preservação do patrimônio.
Para quem viaja, a dica é simples: planeje-se, entenda as novas regras e evite surpresas.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Quando começa a cobrança na Fontana di Trevi?
A taxa deve começar a valer em 1º de fevereiro.
Quanto o turista terá que pagar?
O valor será de 2 euros para acessar os degraus próximos à fonte.
A praça continuará gratuita?
Sim. A área ao redor da fonte continuará com acesso livre.
Moradores de Roma vão pagar?
Não. A cobrança vale apenas para turistas.
O dinheiro arrecadado será usado para quê?
A prefeitura afirma que será destinado à organização do fluxo turístico e preservação do patrimônio.









