Comprar ou vender um carro usado no Brasil sempre foi sinônimo de fila, cartório, papelada e insegurança. Mas isso está prestes a mudar. O governo federal prepara uma virada radical no processo de compra e venda de veículos, com lançamento previsto entre janeiro e fevereiro.
A promessa é clara: desburocratizar, reduzir custos e eliminar o medo que hoje existe tanto para quem vende quanto para quem compra.
O que exatamente vai mudar na venda de carros?
A principal novidade é a criação de uma transação digital entre pessoas físicas. Todo o processo deverá ser feito online, sem necessidade de cartório.
Funciona assim:
o comprador faz o pagamento
o dinheiro fica retido de forma segura
a transferência do veículo é feita digitalmente
só depois disso o valor é liberado ao vendedor
Na prática, acaba o jogo do “paga ou não paga” e o medo de assinar documentos sem garantia.
Por que o modelo atual é considerado um problema?
Hoje, a venda de veículos usados é vista como um processo inseguro e ultrapassado. Comprador e vendedor precisam ir juntos ao cartório, confiar um no outro e lidar com etapas fragmentadas.
O novo modelo busca resolver exatamente esse ponto: ninguém perde controle nem assume risco desnecessário.
Tudo será feito pelo celular?
Essa é a ideia. O governo pretende usar tecnologias que já existem, como a Carteira Digital de Trânsito, além da integração com sistemas nacionais de trânsito.
Hoje, alguns Detrans já permitem etapas digitais, mas o processo não é padronizado. Com a mudança, o objetivo é uniformizar o procedimento em todo o Brasil, evitando regras diferentes em cada estado.
Vistoria também vai mudar?
Sim — e essa parte chama bastante atenção. O governo estuda permitir a autovistoria, feita pelo próprio cidadão.
Na prática, o proprietário enviaria fotos ou vídeos do veículo, que seriam analisados pelo sistema. Caso algo esteja fora do padrão, o processo é rejeitado e solicitado novamente.
Esse modelo já é usado por seguradoras, consideradas extremamente conservadoras. A lógica é simples: se funciona no setor privado, pode funcionar no serviço público.
Qual é o objetivo real dessa mudança?
O foco vai além da tecnologia. A proposta é reduzir tempo, custo e desgaste do cidadão com serviços do governo.
A iniciativa segue a mesma linha de mudanças já vistas em processos como a CNH, com menos papel e mais soluções digitais.
Além disso, o governo aponta um impacto social relevante: inclusão digital, menos gastos e mais acesso a serviços para quem depende do carro como ferramenta de trabalho.
Quando isso começa a valer?
O lançamento está previsto para o início de 2026, entre janeiro e fevereiro. A expectativa é que o novo sistema comece pelas transações entre pessoas físicas, com expansão gradual.
Ainda não foram divulgados todos os detalhes técnicos, mas o direcionamento já está definido.
O que muda para quem compra ou vende carro?
Muda tudo. Menos cartório, menos taxas, menos tempo perdido e muito mais segurança.
Para quem acompanha temas de mobilidade, economia e impacto no bolso, essa é uma mudança estrutural que merece atenção.
Aqui no Brasilvest, a gente acompanha esse tipo de transformação porque ela afeta diretamente o dia a dia e o custo de vida.
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Perguntas Frequentes (FAQs)
Quando o novo processo de venda de veículos começa?
A previsão do governo é entre janeiro e fevereiro de 2026.
Vai acabar a ida ao cartório?
Sim. A ideia é eliminar totalmente a necessidade de cartório na venda entre particulares.
O pagamento será seguro?
Sim. O valor só será liberado ao vendedor após a transferência do veículo.
A vistoria do carro será online?
O governo estuda permitir a autovistoria, feita pelo próprio cidadão.
Isso vale para carros e motos?
Sim. A proposta abrange veículos em geral, incluindo motos.









