Postura mais comedida de Trump traz alívio moderado e melhora o humor dos investidores
As bolsas de Nova York abriram em leve alta nesta segunda-feira (14), impulsionadas pela trégua temporária nas declarações do ex-presidente Donald Trump sobre a China. O mercado tenta recuperar parte das perdas acumuladas na semana passada, com investidores avaliando os próximos passos da política comercial americana, segundo a Reuters.
Sinais de alívio comercial sustentam os índices
Após dias de forte volatilidade, os futuros do S&P 500, Dow Jones e Nasdaq avançaram nas primeiras horas do pregão. O alívio veio após Trump afirmar que “não busca prejudicar a China”, o que reduziu momentaneamente a aversão ao risco global. O tom mais moderado impulsionou ações ligadas a tecnologia, indústria e energia, setores mais afetados pela escalada tarifária.
De acordo com a Reuters, investidores ainda monitoram as negociações entre Washington e Pequim, enquanto buscam entender se a recente trégua representa um reposicionamento diplomático ou apenas um ajuste tático de discurso.
Resultados corporativos no radar
Além do ambiente geopolítico, o mercado acompanha a nova rodada de balanços trimestrais de grandes empresas americanas. Companhias de tecnologia e consumo devem ditar o ritmo da sessão, com o foco voltado à resiliência das margens e à demanda doméstica em meio a juros altos.
Papéis de gigantes como Microsoft, Tesla e Apple operam em leve recuperação, enquanto os bancos mantêm desempenho misto diante da incerteza sobre o ritmo da economia americana.
Cautela ainda predomina
Apesar do movimento positivo, analistas ressaltam que a volatilidade permanece elevada. As tensões geopolíticas continuam sendo o principal fator de risco para os mercados, assim como o calendário de dados econômicos desta semana — que inclui novos números de inflação e discursos de dirigentes do Federal Reserve.
Por ora, o pregão desta segunda sinaliza uma tentativa de estabilização, mas longe de um retorno firme ao otimismo. A confiança dos investidores ainda depende de sinais mais claros de moderação nas relações entre Estados Unidos e China.